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Diário surge para preencher lacuna informativa
Da Redação
11/05/2022 | 00:01
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Santo André vivia surto de desenvolvimento em 1958. Empresas nacionais e estrangeiras escolhiam a cidade para instalar suas fábricas. O comércio apresentava inusitado movimento. Metalúrgicos, tecelões e outras categorias profissionais já possuíam seus sindicatos. O município tinha associação comercial e industrial, clubes de serviços, associações beneméritas e grandes times poliesportivos. Mas não possuía nenhum jornal de expressão regional.

A lacuna foi preenchida em 11 de maio de 1958, quando o semanário News Seller foi distribuído, gratuitamente, pela primeira vez “para mais de 120 mil pessoas de Santo André”, conforme anunciava a capa da edição inaugural do veículo que, uma década depois, daria origem ao Diário. No Editorial, o veículo se apresentava: “Publicaremos tudo o que é de interesse, de curioso, para os leitores”. 

Como Diário, a primeira edição saiu em 9 de maio de 1968, uma quinta-feira. O Brasil vivia a ditadura militar (1964-1985), mas a coragem do veículo foi estampada em manchete: “Prisão de sacerdotes agita círculos católicos da região”. Em Editorial, o número histórico falava sobre a “promessa cumprida”: “A edição de um jornal diário transformou-se em ponto de honra para a imprensa local. Não seria possível uma região tão grande e tão rica, reunindo população de quase 1 milhão de habitantes, com um dos melhores índices de poder aquisitivo, ficar à margem da informação diária, principalmente dos assuntos locais, que são de real interesse”.

Com o passar do tempo, consolidado como o principal canal de informação das sete cidades, às quais batizou, na edição de 2 de abril de 1967, de Grande ABC, o jornal encampou todas as lutas da região. A recuperação da qualidade da Represa Billings, a degradação da Avenida dos Estados e o movimento contra a violência urbana. A mais recente, iniciada em 21 de março de 2019, defende a implantação do Metrô.




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