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FSA espera escolha de novo reitor

Prefeito Paulo Serra afirma que vai tratar do assunto semana que vem; no momento, prioridade é vacinação contra febre amarela e IPTU

Natália Fernandjes
Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
24/01/2018 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


 “Nossa prioridade é a vacinação contra a febre amarela e essa adequação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano)”. Esse é o posicionamento do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), quando questionado sobre os problemas enfrentados na FSA (Fundação Santo André) e também sobre a nomeação do reitor do centro universitário para o exercício 2018-2022, na tarde de ontem.

Embora a lista tríplice com os três candidatos mais votados ao cargo tenha sido finalizada e entregue à administração no dia 29 de novembro do ano passado, o prefeito diz que ainda não recebeu os nomes. No fim de dezembro, entretanto, o chefe do Executivo alegou à equipe do Diário que sua decisão seria proferida ainda neste mês. Dessa forma, fica a expectativa para que a escolha seja anunciada na próxima semana.

Responsável pela nomeação do líder da instituição de Ensino Superior, o chefe do Executivo deu na época, inclusive, sinais de que respeitará a vontade da comunidade escolar e nomeará o candidato mais votado no processo eleitoral, o professor Francisco José Santos Milreu. O segundo nome mais votado foi o da professora Andrea Dias Quintao e, na sequência, aparece o professor Edvaldo Luis Rossini, o Didi – que retirou seu nome da disputa no dia 16. “Não recebi a formalização da desistência. Na semana que vem vamos começar a definir”, diz o prefeito.

Embora a FSA não seja parte da gestão pública – apenas o espaço é da Prefeitura –, o prefeito se disse preocupado com a situação no fim do ano passado, cenário que parece ter sido modificado. “Não pretendo deixar entidade como essa acabar. A partir de janeiro vamos fazer intervenção do bem na instituição e unir esforços para equacionar todos os problemas”, prometeu na época, sem detalhar as ações.

A instituição vive crise financeira desde 2009. Para agravar, a FSA passa por período nebuloso, tendo em vista o processo de investigação em todos os contratos de funcionários, feito com base em denúncias de contratações sem concurso público, embora a legislação não permita. Um dos investigados, inclusive, é o candidato mais votado para o cargo de reitor, o professor Milreu.

Começou ontem o pente-fino em documentos que podem atestar se a denúncia de que a FSA mantém funcionários sem concurso público procede. A promessa da reitora, Leila Modanez, é analisar todos os 450 contratos de trabalho da instituição de Ensino Superior. Para isso, foi nomeada comissão com seis pessoas. O prazo estipulado por Leila é de 30 dias, mas a determinação é a de que os trabalhos sejam finalizados o quanto antes.




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