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Professores e funcionários da Metodista marcam protestos por direitos trabalhistas

Além da manifestação programada para esta terça-feira, docentes não descartam possível greve

Lorena S. Ávila
Especial para o Diário
01/04/2019 | 16:20
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Denis Maciel


Atualizada às 19h15

Professores da Universidade Metodista de São Paulo vão realizar protesto no campus Rudge Ramos, nesta terça-feira (2), das 9h às 21h, a fim de reivindicar, segundo eles, o pagamento de salários atrasados e o depósito do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Décimo terceiro salário, férias, vale alimentação e vale transporte também não estão sendo pagos. Devem se juntar ao ato alunos e funcionários de outros setores da universidade.

“A falta de investimento na infraestrutura de certos ambientes da faculdade é gritante e grandes professores estão sendo demitidos ou saindo por conta própria devido à situação”, disse Maria Cecília Reina, presidente do Centro Acadêmico de Jornalismo. Além de protestos, durante o ato haverá também carro de som e panfletagem. A possibilidade de greve não foi descartada pelos professores e funcionários da Rede Metodista.

"Os professores estão em estado de greve", disse José Jorge Maggio, presidente do Sinpro ABC (Sindicato dos Professores do ABC). De acordo com ele, uma reunião no dia 13 de março com sindicatos de outros Estados resultou na decisão de marcar um encontro com os bispos e bispas da COGEIME (Instituto Metodista de Serviços Educacionais), mas eles ainda não obtiveram posicionamento da entidade. Desde o ano passado, o Sinpro tenta contatar a mantenedora da Metodista, sem sucesso. "Os professores estão em estado de greve", disse José Jorge Maggio, presidente do sindicato.

Em comunicado oficial (abaixo) enviado ao técnico-administrativos e docentes na sexta-feira (29), o Instituto Metodista de Ensino informou que os salários atrasados de fevereiro serão pagos até o dia 8 de abril. Mas não há perspectivas para os pagamentos dos salários de março. A justificativa é que a instituição financeira está aguardando a tramitação de transações bancárias.

A equipe de reportagem ainda não teve resposta sobre o posicionamento oficial da Universidade Metodista de São Paulo sobre o protesto.

OUTRO ESTADO

A situação não aflige apenas o campus de São Paulo. Nesta segunda-feira (1º), em Minas Gerais, alunos e professores da mesma rede também protestaram contra o sucateamento do ensino e o atraso dos salários.




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