Assembleia realizada na manhã deste sábado na sede do Sinpro-ABC definiu que, caso pagamentos não sejam feitos, paralisações serão iniciadas
Os professores da Universidade Metodista de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na manhã deste sábado (6), que vão aguardar até segunda-feira (8) pelo pagamento dos salários atrasados referentes a fevereiro e março. Os presentes deliberaram pela manutenção do estado de greve e que se os vencimentos não forem acertados até a data estipulada, terá início a paralisações em cada um dos três campi da instituição em São Bernardo.
O presidente do Sinpro-ABC (Sindicato dos Professores do Grande ABC), José Jorge Maggio, explicou que as paralisações serão feitas separadamente. “Nosso objetivo, claro, é que sejam feitos os pagamentos. Se não houver, teremos atos na unidade do Rudge Ramos, da Vergueiro e do Planalto, e se for necessário, vamos declarar greve”, pontuou. O sindicalista não informou quantos profissionais participaram da assembleia.
Além dos salários, os docentes reclamam que estão atrasados os pagamentos de décimo terceiro, férias, vale-alimentação e vale-transporte. Também afirmam que os depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não são feitos desde julho de 2015.
O Sinpro-ABC interpôs ação na Justiça cobrando o pagamento dos salários do mês de fevereiro da Umesp, Igreja Metodista e do Cogeime (Instituto Metodista de Serviços Educacionais). “A instituição tem problemas em âmbito nacional. Desde dezembro de 2018 tentamos contato, junto aos sindicatos de Porto Alegre, Juiz de Fora e São Paulo. Nossa última tentativa foi em 14 de março. É importante frisar que o colégio episcopal tem grande responsabilidade, a cúpula da igreja está sendo conivente com essa situação”, acusou. A Metodista não se manifestou até o fechamento desta edição.
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