Setecidades Titulo Ameaçam paralisação
Professores da Metodista dão prazo até segunda-feira para receber salários

Assembleia realizada na manhã deste sábado na sede do Sinpro-ABC definiu que, caso pagamentos não sejam feitos, paralisações serão iniciadas

Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
06/04/2019 | 17:13
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Os professores da Universidade Metodista de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na manhã deste sábado (6), que vão aguardar até segunda-feira (8) pelo pagamento dos salários atrasados referentes a fevereiro e março. Os presentes deliberaram pela manutenção do estado de greve e que se os vencimentos não forem acertados até a data estipulada, terá início a paralisações em cada um dos três campi da instituição em São Bernardo.

O presidente do Sinpro-ABC (Sindicato dos Professores do Grande ABC), José Jorge Maggio, explicou que as paralisações serão feitas separadamente. “Nosso objetivo, claro, é que sejam feitos os pagamentos. Se não houver, teremos atos na unidade do Rudge Ramos, da Vergueiro e do Planalto, e se for necessário, vamos declarar greve”, pontuou. O sindicalista não informou quantos profissionais participaram da assembleia.

Além dos salários, os docentes reclamam que estão atrasados os pagamentos de décimo terceiro, férias, vale-alimentação e vale-transporte. Também afirmam que os depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não são feitos desde julho de 2015.

O Sinpro-ABC interpôs ação na Justiça cobrando o pagamento dos salários do mês de fevereiro da Umesp, Igreja Metodista e do Cogeime (Instituto Metodista de Serviços Educacionais). “A instituição tem problemas em âmbito nacional. Desde dezembro de 2018 tentamos contato, junto aos sindicatos de Porto Alegre, Juiz de Fora e São Paulo. Nossa última tentativa foi em 14 de março. É importante frisar que o colégio episcopal tem grande responsabilidade, a cúpula da igreja está sendo conivente com essa situação”, acusou. A Metodista não se manifestou até o fechamento desta edição. 




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