Setecidades Titulo Entorpecentes
Consumo de drogas nos parques da região preocupa moradores

Jovens usam entorpecentes escondidos atrás de árvores; estado de conversação dos banheiros também preocupa

Felipe Rodrigues
Tiago Dantas
20/03/2010 | 08:22
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A presença de usuários de drogas preocupa frequentadores de parques municipais de Santo André e Diadema ouvidos pelo Diário ontem. O maior medo é que o tráfico se instale nos locais e motive a ocorrência de outros crimes.

Quem costuma ir ao Parque Celso Daniel, no bairro Campestre, em Santo André, nos fins de tarde, afirma que o consumo de entorpecentes ocorre livremente. "Não acho que aqui seja um lugar seguro", afirma a estudante Carolina Cardoso, 15 anos. "Tem muita gente que vem usar drogas." Apesar da reclamação, Carolina diz que continuará frequentando o local.

"Fico assustada porque a gente não sabe o que alguém que usou droga pode fazer. Vai que ele comece a roubar ou alguma coisa assim...", afirma a veterinária Analice Maria Pacheco, 31. Em 29 de janeiro, a Guarda Civil Municipal deteve dois jovens com maconha e cocaína dentro do parque. Rapazes que vão ao local consumir bebidas alcoólicas escondidos também geram reclamações.

No Parque do Paço, Centro de Diadema, a reclamação é de falta de patrulhamento. A professora Carla Batista, 45, destaca que vendedores de drogas usam o centro de lazer público como balcão para suas vendas. "Já vi inúmeras vezes esses desocupados negociando um com o outro, e ninguém faz nada para interromper", afirma.

BANHEIROS SUJOS - A falta de segurança não é o único problema dos parques do Paço, em Diadema, e Prefeito Celso Daniel, em Santo André. Os frequentadores reclamam, também, do mau estado de conservação dos banheiros públicos das áreas verdes. "Tem lixo no chão, e as paredes estão todas pichadas. Não dá para usar", declara o office-boy Edson Garcia, 17.

Também há reclamações da falta de manutenção dos equipamentos. A empresária Mariana Talles, 35, diz que os brinquedos do Parque Raphael Lazzuri, em São Bernardo, estão em péssimo estado. "A Prefeitura reformou o Cittá di Maróstica porque fica na sua frente e esqueceu que a população utiliza os demais parques da cidade", reclama. A babá Janira Oliveira, 25, que leva duas crianças ao Bosque do Povo, em São Caetano, diz que falta limpeza nos brinquedos de madeira.




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