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Unidade de Saúde de São Bernardo fecha depois de curto-circuito

USF do Parque Seleta teve atividades suspensas por
conta de um curto-circuito causado pela infiltração

Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
09/10/2009 | 07:34
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A USF (Unidade de Saúde da Família) do Parque Seleta, em São Bernardo, teve suas atividades suspensas, ontem, por conta de um curto-circuito causado pela infiltração de água. O problema ocorreu devido ao destelhamento da unidade, no dia 8 de setembro, durante forte tempestade. Funcionária que não quis se identificar disse que houve fumaça e princípio de pânico. Estima-se que cerca de 500 pessoas que passam pela unidade deixarão de ser atendidas.

A energia elétrica do prédio foi desligada e as portas da unidade, fechadas por volta das 13h. Uma mulher, acompanhada da filha, procurou o posto para obter informações sobre vacina, mas foi pega de surpresa ao se deparar com a falta de atendimento.

O Diário constatou o uso de baldes em diversas salas para conter as goteiras. Segundo a Secretaria de Saúde do município, no dia que o telhado se soltou foi afixado um plástico cobrindo todo o teto. Mas, devido ao grande volume de chuva dos últimos dias, o plástico cedeu. Ontem, um novo plástico foi colocado.

Parte dos funcionários será deslocada para outros dois locais próximos à USF, onde ocorrerá o atendimento provisório. Os moradores dos bairros Baraldi e Montanhão deverão procurar a Sociedade Amigos do Bairro Baraldi, Rua Passagem dos Cafezais. Já os que moram no Parque Seleta deverão se dirigir até a Capela do Parque Seleta, na Rua Sérgio Trevizan. Outra parte da equipe permanecerá na USF para encaminhar a população aos locais de atendimento provisório e duas salas estarão disponíveis para eventuais emergências.

As consultas marcadas para os próximos dias serão remarcadas. Os usuários estão sendo avisados por telefone ou pelos próprios agentes de saúde que trabalham na unidade.

"As providências já foram tomadas. Isso ocorreu por um problema de planejamento do projeto, que é da administração anterior. Acionamos uma empresa que tem contrato com a gente para refazer totalmente o telhado", explicou Arthur Chiori, secretário de Saúde de São Bernardo. O serviço será executado pela Logic, assim que a chuva der trégua, e custará R$ 170 mil.




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