O terreno de 12,5 mil metros quadrados nas imediações do Viaduto Cassaquera, que foi doado pela Prefeitura de Santo André ao governo do Estado para a construção de unidades da Fundação Casa, permanece coberto por terra e entulho.

Procurada pelo Diário, a administração municipal não informou como pretende limpar a área, considerada até então pelo município como o único espaço viável e disponível para a edificação das duas unidades para internação de jovens em conflito com a lei.

A estimativa do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) é que estejam depositadas no terreno cerca de 300 mil toneladas de resíduos.

Em julho, a pedido do Diário, empresas especializadas em limpeza calcularam que a retirada, o transporte e o descarte de todo o material poderá custar cerca de R$ 9 milhões aos cofres públicos.

Ontem à tarde, a terra e o entulho ainda estavam espalhados por todo o terreno, localizado entre a Avenida dos Estados e a linha férrea. Na condição em que se encontra, a área não reúne as características necessárias para que a Fundação Casa realize a investigação ambiental do solo do terreno e comece a obra de alvenaria, protelando a instalação das unidades no município.