Uma comissão de parlamentares foi quinta-feira à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) para falar sobre o fim da vida últil do aterro sanitário municipal de Santo André.

O presidente e o diretor da entidade fizeram uma exposição da situação do aterro, cuja capacidade para receber resíduos deve terminar em junho, conforme alertou o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental).

O presidente da Cetesb, Fernando Rei, e o diretor de Controle de Poluição Ambiental, Marcelo Minelli, explicaram a vereadores de Santo André e ao deputado Orlando Morando (PSDB) que o Semasa ainda não enviou nenhum novo documento relativo à ampliação do aterro, tendo em vista que o primeiro projeto enviado ao órgão estadual foi rejeitado em março.

O Semasa informa que o documento está sendo alterado e será reapresentado para avaliação da Cetesb.

Uma das ideias do Semasa é desativar os prédios administrativos que ficam no aterro para aumentar a área útil do empreendimento.

Em última instância, a autarquia municipal cogita a destinação dos resíduos da cidade para um aterro particular. O mais próximo é o Lara, que fica na cidade vizinha, Mauá, que recebe o lixo de todas as outras cidades do Grande ABC e de mais outros dois municípios do Litoral.

A Cetesb não informa prazos para a aprovação do projeto reformulado a ser enviado por Santo André.

No dia 23, uma audiência pública será realizada em Santo André para discutir com a população o futuro do aterro. A cidade é a única da região que consegue coletar e destinar todo seu lixo em um aterro próprio. A reunião será relizada no Teatro Municipal, às 17h30.