Bruna dos Santos Pereira, 20 anos, alega ter sido vítima de descuidos de um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço de transporte a pessoas com deficiência para a Secretaria de Saúde de Diadema.

A jovem que aos 15 anos começou a perder a coordenação motora do corpo e hoje depende da cadeira de rodas passou pelo constrangimento na última quinta-feira, quando foi buscada em casa para ir a uma consulta médica em São Paulo.

"Quando me apanhou em casa, o motorista disse que não podia levar minha cadeira, pois não tinha espaço no carro, então levei o andador. Ele também não me deixou na clínica certa. Tive de pedir para que alguém me ajudasse a chegar no local que ficava uns dois quarteirões de onde ele me deixou."

O transtorno do retorno para casa foi maior, pois o motorista não foi buscar a moça. A mãe, Elenir de Fátima Greinert, 42, teve de deixar o trabalho para encontrá-la. "Ele tratou minha filha muito mal. As pessoas precisam ter um melhor treinamento."

A Prefeitura de Diadema informou que após receber a notificação da mãe sobre o episódio, solicitou o afastamento do funcionário e sua substituição por outro.