Atacada pelo próprio pit bull, a funcionária pública de São Bernardo R.S., 40 anos, teve os braços e a perna direita rasgados pelas mordidas do cachorro na segunda-feira. Ela foi levada desacordada para o Hospital São Bernardo e passou um dia internada. O pit bull Jason, 1 ano, ficará 10 dias em observação na própria casa. Depois, a família o encaminhará ao Centro de Controle de Zoonoses.

O ataque ocorreu quando a rottweiler da família, Jhoz, de 3 anos, encontrou-se com o pit bull. Os dois ficavam em espaços separados. “A rottweiler se soltou e o pit bull foi para cima dela e da minha mulher. Ninguém entende. Até gente estranha chegava perto dele, de tão dócil”, diz o marido de R.S., o inspetor de produção Valdemar Pereira, 36 anos.

R.S. tinha ido jogar o lixo e deixou o portão aberto para pegar outra sacola. Quando entrou em casa, foi atacada. Vizinhos ouviram gritos e a socorreram. “Os nervos e músculos dos braços dela ficaram expostos.

Dependendo da cicatrização, será preciso que ela passe por cirurgia plástica”, conta. Segundo ele, o cachorro nunca teve problema. “Não faltava água nem comida e nem estava estressado porque ele fica solto na varanda. Só o prendemos quando temos visitas”, conta.

O filho de R.S., Yuri André, 18 anos, ganhou o pit bull há um ano. “Ele tinha acabado de desmamar. Dormia comigo quando filhote e sempre respeitou a família. Brincava com ele direto e não esperava isso. Nem a orelha dele eu mandei cortar para não maltratar”, diz.