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Sem-Teto Do Diário do Grande ABC
Os acampados do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) no terreno do Jardim Olinda, em Mauá, terão uma reunião amanhã com representantes da CEF (Caixa Econômica Federal), da Prefeitura de Mauá, do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo) e do proprietário da área invadida. O encontro tentará um acordo para a compra do imóvel e um possível financiamento junto aos órgãos governamentais para as cerca de 800 famílias acampadas no local.
A reunião foi garantida após o protesto que terminou em tumulto anteontem na sede da CEF na Praça de Sé, em São Paulo. Um dos coordenadores do MTST Guilherme Castro, que coordenou a manifestação em São Paulo, confirmou o encontro. "Valeu a pena protestar. Conseguimos as reuniões, agora vamos cobrar resultados concretos."
Além de Mauá, o MTST tem outras três áreas invadidas no Estado. Ontem de manhã, o acampamento de Embu garantiu a permanência no terreno invadido por mais 45 dias. Os manifestantes de Mauá esperam o mesmo sucesso.
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