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Causas de incêndio que assustou vizinhos dependem de laudo

Fogo começou por volta das 22h de quarta-feira e atingiu residências, madeireira e casa de repouso

Juliana Maciel
Especial para o Diário
12/09/2014 | 07:00
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As causas do incêndio que assustou moradores das ruas Marília e Margarida, no bairro Casa Branca, em Santo André, na noite de quarta-feira, dependem da conclusão de laudo da perícia técnica, que não tem prazo. Enquanto isso, moradores lembram assustados de um estouro, por volta das 22h, seguido da fumaça e do clarão que indicaram a magnitude do incêndio. O foco inicial teria sido em uma madeireira. Três empresas e uma casa de repouso onde vivem idosos foram atingidas pelas chamas.

“Foi horrível. Todos ficaram desesperados para tirar os idosos de dentro do imóvel”, desabafa Maria Aparecida de Paule, vizinha da casa de repouso Vida Nova. Ela e o resto dos vizinhos se mobilizaram para ajudar a remover os cerca de 20 idosos que moram na entidade. Um estacionamento próximo ao local foi escolhido para instalar os moradores da casa até a chegada do atendimento médico. Segundo o dono da casa de repouso, nenhum idoso sofreu ferimentos. Eles aguardarão na casa de parentes a liberação da perícia para retornar à entidade.

Já os prejuízos contabilizados pelos empresários das fábricas atingidas assustam. “Muitas peças foram queimadas e o fogo destruiu algumas máquinas”, lamenta Emerson Benedetti, dono da madeireira Planeta Brasil. “Se foi aqui ou não que começou, só a perícia poderá dizer”, afirma o dono, que ressalta desconhecer as causas do acidente, já que não tem nenhuma fonte de energia próximo ao local ou algo que possa ter causado um curto.

As chamas queimaram um barco de 40 mil pés no fundo da madeireira. Os resquícios do incêndio fez com que o dono dispensasse os 20 funcionários. “Não teve condições de trabalhar hoje. A Planeta Brasil está triste”, disse Benedetti, que calcula prejuízo em torno de R$ 800 mil.

A Madelam Madeiras e Laminados teve o segundo andar completamente destruído pelo fogo. “Nem sei por onde começar. Preciso analisar tudo o que foi perdido para contabilizar o prejuízo”, relata José Portas, dono do empreendimento. Já as telhas da Hitorin Mangueiras e Conexões foram derretidas pelas chamas. 




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