Começa amanhã o cadastramento de famílias de Ribeirão Pires para unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, no Jardim Serrano. A previsão é iniciar as obras no fim do segundo semestre, com conclusão para 2016.

A princípio, serão 560 famílias atendidas, mas há estudo da Prefeitura em conjunto com a construtora para otimizar a área e ampliar o número de apartamentos. “Queremos chegar a 650 unidades”, disse a secretária de Habitação Dulcimara Alves de Lima.

O cadastro durará três meses, prazo que pode ser prorrogado caso haja demanda. Os critérios de seleção são pessoas que tenham renda mensal de até R$ 1.600, residam em área de risco ou estejam desabrigadas, idosos e pessoas com deficiência, mulheres responsáveis pela unidade familiar, moradores da cidade há mais de cinco anos, servidores públicos e munícipes com maior índice de vulnerabilidade social. Os beneficiados virão de 30 núcleos irregulares.

As inscrições serão realizadas em quatro postos: Telecentro Comunitário (Avenida Humberto de Campos, 60, Centro Alto); Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Ouro Fino (Rua Eduardo Valeriano Nardelli, 367); Cras Jardim Caçula (Rua Fagundes Varela, 7) e Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Rua Conde de Sarzedas, 333, Jardim Pastoril). O horário de atendimento será das 8h30 às 17h, com distribuição de senha até às 15h. Informações podem ser obtidas no telefone 4828-1900.

Embora o prefeito Saulo Benevides (PMDB) acreditasse que as obras começariam em julho, atraso na homologação da construtora vencedora, já que a segunda colocada no chamamento público ingressou com recurso administrativo, adiou o processo. O projeto executivo e a planilha de custos ainda não foram apresentados à Caixa Econômica Federal, que liberará os recursos. “A expectativa é que o projeto seja encaminhado ao Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo) em julho para, em meados de setembro, licenciar com a Caixa e iniciar as obras”, prevê Dulcimara. Trata-se da primeira experiência da cidade com conjunto residencial de habitação popular.