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Três vítimas de explosão em academia têm alta

Ontem, foram enterradas as duas vítimas fatais do acidente;Ambas foram veladas no Cemitério da Vila Euclides

Caroline Ropero e Fábio Munhoz
19/05/2014 | 07:48
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André Henriques/DGABC


Três das 12 vítimas da explosão em academia de ginástica no bairro Pauliceia, em São Bernardo, já receberam alta. Eles estavam internados em hospitais da rede municipal de São Bernardo. Outros seis permanecem sob cuidados médicos, enquanto três foram medicados no dia do acidente, mas liberados em seguida. Duas pessoas morreram.
 

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, um homem foi transferido do Hospital Anchieta para o PS (Pronto-Socorro) Central, onde fará cirurgia para corrigir uma fratura de fêmur. 

 Uma mulher, que também estava no Anchieta, foi levada ao Hospital de Clínicas, onde passou por intervenção devido à fratura exposta no joelho e fará outro procedimento para ligamento dos tendões. 
 
A outra vítima que estava sob cuidados da rede municipal foi transferida para uma unidade particular e seu estado de saúde não foi informado. Outras três pessoas permanecem no Hospital Brasil, em Santo André, e não correm risco de morte.
 
Ontem, foram enterradas as duas vítimas fatais do acidente. Ambas foram veladas no Cemitério da Vila Euclides. O torneiro mecânico Marcos Aparecido Pardim, 50 anos, que era vizinho da academia e foi atingido pela explosão quando estendia roupas no quintal de casa, foi sepultado no Cemitério da Pauliceia. Já a professora de natação Hélne Boriczeski Alvez, 26, foi enterrada no Cemitério do Araçá, na Capital.
 
Nas duas cerimônias, o clima foi de comoção. Hélne foi lembrada por amigos e familiares como uma pessoa alegre e de bem com a vida. “Fomos muito próximas na adolescência. Depois ela se mudou para o Interior para fazer faculdade. Ela adorava esportes radicais, era simpática e comunicativa”, relata a biomédica Fernanda Pinheiro Dionísio, 26.
 
Filha de família evangélica, a educadora frequentava a Igreja Adventista. Decidiu voltar para São Bernardo quando passou em um concurso da Prefeitura. Enquando esperava para ser chamada ao trabalho, conseguiu emprego na academia Tem Esportes há pouco menos de dois meses. 
 
Já Pardim é lembrado pela sua dedicação à família. “Era um paizão, atencioso, alegre e adorava os netos”, diz Norivaldo Benedido da Silva, cunhado da vítima.
 

A assessoria de imprensa da academia afirma que ainda não recebeu convocação para prestar depoimentos. O boletim de ocorrência registrado no 5º DP (Pauliceia) apontou o caso como explosão culposa. Cinco casas no entorno do prédio estão interditadas pela Defesa Civil. 




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