Nada como uma vitória para devolver o ânimo a um grupo de jogadores. Os 3 a 1 aplicados no São José, sábado, deixaram o Santo André apenas quatro pontos atrás do G-4 na Série A-2 e hoje, às 20h30, no Estádio Décio Vitta, o Ramalhão visita o Rio Branco, que vive em crise. Assim, o time do Grande ABC segue para buscar feito inédito na competição: alcançar duas vitórias seguidas.

Na última partida, o Santo André – diferentemente das rodadas anteriores – não fez boa exibição, mas conseguiu balançar a rede e construir o resultado positivo. Na visão do técnico Vilson Tardei, boas apresentações são positivas, mas o que realmente vale é levar três pontos para casa.

“Fizemos grandes partidas e não soubemos materializar o resultado. No jogo passado, o time não foi tão brilhante, mas conquistou pontos importantes e necessários. Não é preciso jogar bem e, sim, fazer o resultado. Se atuar bem e ganhar, ótimo. Se não, colocar outras coisas em prática para alcançar o resultado”, disse.

Independentemente de jogar feio ou bonito, um fato é unânime: o duelo é decisivo para as ambições ramalhinas na busca pelo acesso. “Não podemos mais deixar passar. É pedreira, mas temos que focar a vitória e buscar o G-4”, destacou o zagueiro Jonas.

O treinador terá o retorno do atacante Chico, que cumpriu suspensão diante do São José. Ele deverá brigar por vaga com Müller Fernandes e Felipe Alves pelo trio ofensivo.

Já o Rio Branco, 15º com 14 pontos, vive crise. Anunciou a dispensa de cinco jogadores, multou Otacílio Neto em 30% do salário pela expulsão diante da Ferroviária e o centroavante Pedrão afirmou estar de saída por conflito com o técnico Edson Vieira.

Nunes festeja bom momento em nova posição após conversa

O faro de artilheiro nunca deixou de existir. No entanto, a bola não estava chegando e, jogando deslocado, o que lhe restava era aproveitar as oportunidades nas cobranças de penalidades. Hoje, porém, Nunes reencontrou o bom futebol e, após instruções do técnico Vilson Tadei, curte o status de principal goleador do time, com cinco tentos – quatro deles de pênalti, mas diante do São José marcou o primeiro de bola rolando.

“Mudei minha postura. Vinha caindo muito pelos lados, mas conversei com o treinador, que pediu para eu jogar mais dentro da área, independentemente do que fosse acontecer a bola ia chegar. Segui a orientação dele e a bola acabou chegando”, salientou.