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Dicas para profissional liberal pagar menos impostos

Administrar uma empresa, seja qual for o seu tamanho, não é das tarefas mais simples

Do Diário do Grande ABC
02/01/2014 | 08:47
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Artigo

Administrar uma empresa, seja qual for o seu tamanho, não é das tarefas mais simples. Além da busca de clientes e das decisões cotidianas, o profissional precisa estar atualizado das questões de tributação financeira. Para quem quer regularizar a sua indústria, ou seja, estar dentro da lei com o governo e consequentemente pagar menos impostos, seguem algumas dicas:

1 – Contrate uma consultoria contábil para auxiliar desde a abertura da sua empresa, mas atente-se aos seus serviços, não apenas aos valores. Preço é importante, mas não adianta pagar valor baixo e não ter segurança.

2 – Ao contratar a abertura da empresa, não se esqueça de incluir a análise da opção tributária (lucro real, lucro presumido ou simples). Invista pequeno tempo para debater o assunto, pois certamente terá ganho quando fizer a escolha certa.

3 – Não aceite arranjos que possam causar transtornos no futuro, como, por exemplo, abrir empresa com atividade diferente do que de fato você faz para optar pelo lucro simples.

4 – Quando a atividade exercida for impeditiva de opção pelo regime do simples, é provável que a opção seja o lucro presumido.

5 – Exija da sua consultoria contábil a entrega do balancete mensal. Será através dele que serão validados os resultados contábeis e as destinações.

6 – Não confunda o dinheiro da empresa com o da sua carteira. É preciso saber separar!

7 – Estabeleça a sua remuneração de forma criteriosa. Lembre-se que você deve manter um pró-labore (remuneração pelo trabalho do sócio).

8 – Para obter o melhor resultado (pagar menos imposto dentro da lei), faça a distribuição de lucros, mas atente-se para fazer com base no resultado apurado na escrituração (balancete/balanço).

9 – Uma forma de ganhar prazo maior para pagar os impostos federais é optar pelo reconhecimento das receitas através do regime de caixa. Este se dá somente quando recebe-se pelos serviços prestados e não pela emissão da nota fiscal.

10 – Solicite periodicamente o controle das certidões e também da situação fiscal da sua empresa.

11 – Ao fim de cada ano, solicite análise comparativa da tributação paga por sua empresa em relação às opções permitidas. Solicite também a confirmação da entrega de todas as obrigações da sua indústria.

Seguindo essas dicas, a sua companhia crescerá e você poderá ficar tranquilo em relação às suas obrigações fiscais com o governo. Pense nisso!

Vanildo Veras é diretor de inteligência fiscal da Datanil.

Palavra do leitor

Semeando
Quanto às faixas exclusivas aos ônibus, a cada fim de semana na Capital se ‘pintam’ quilômetros de novas faixas, sem planejamento algum, como que tateando no escuro, jogando a responsabilidade dos congestionamentos aos motoristas e seus veículos particulares, esquecendo-se de que até então os mesmos receberam fortes estímulos, inclusive com renúncia fiscal, para comprar mais e mais carros. Poderíamos ainda falar da Petrobras, da contabilidade criativa, dos campeões nacionais, da tentativa de ‘malddade’ do IPTU paulistano, das tragédias nas encostas serranas do Rio, dos voos nos aviões da FAB etc. Espero que a população brasileira abra os olhos e veja o que os poderosos de plantão estão paulatinamente semeando (e colhendo) nesses 11 anos no poder.
Alberto Carneiro de Araujo
São Caetano

Boa iniciativa
Diadema usa câmeras para monitorar, câmeras portáteis para gravar ações de perturbação da ordem de sossego público, com multas que vão de R$256 a R$2.560, Além do valor a ser pago, apreensão do material gerador do ruído ou até mesmo do veículo. Boa ideia para a segurança urbana. Com o apoio da Polícia Militar, o auto de infração será registrado com o nome completo do infrator e os aparelhos poderao ser devolvidos após pagamento da multa. Minha sugestão, caso ocorra apreensão pela segunda vez, que o mesmo seja retirado definitivamente do proprietário e colocado a leilão, com os fundos revertidos à Prefeitura.
Claudio Luiz da Silva
Santo André

Mínimo
É para dar risada a declaração do (des)governo Dilma, ao dizer que o salário-mínimo nos últimos anos deu ao cidadão maior poder de compra. O próprio Deese, que recebe verbas públicas e sindicais para sobreviver, discorda das declarações e em seus relatórios aponta que deveria ser mais de R$ 2.000. Se um plano médico custa em média R$ 500, a cesta básica mais R$ 200, sem contar transporte, medicamentos, materiais de limpeza e higiene. Sugiro ao (des)governo Dilma e à base alienada que abdiquem dos seus salários que ganham sem fazer nada, aliás fazem sim, aumentam o rombo das contas públicas e ainda têm direito a se tratar em hospital particular, a passar um mês com um salário mínimo. Enquanto isso, o cidadão de bem tem de fazer malabarismos financeiros para sobreviver com esse ridículo aumento para R$ 724 alardeado para 2014. Esse é o Brasil, um país de poucos.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires

Honra e honestidade
Neste ano que se inicia, devemos exigir dos agentes públicos algo em desuso no Brasil: honestidade e honradez! São valores que parecem tão distantes dos usos e costumes da política atual, mas essenciais na construção de um país evoluído. E creio profundamente que tais valores constituirão o cerne, a essência da cultura de um povo, com isso significando o norte que irá referendar suas ações no dia a dia. Se não lutarmos para que o Brasil possa melhorar neste sentido, nunca passaremos de um país típicamente subdesenvolvido, atrasado, tanto econômica como moral e eticamente. Tomara que em 2014 saiamos todos novamente às ruas a exigir não apenas medidas pontuais, mas sobretudo, o que se deve esperar de gente de bem: honra, dignidade, honestidade! O resto virá por consequência. Tendo em vista esses fundamentos, o que dizer da tentativa de manipulação da opinião pública quando a presidente vem à TV falar de “setores” fazendo “gerra psicológica” contra seu governo, sem sequer dar nome aos bois? O que falar da moral e ética dessa atitude recorrente? Falemos francamente, é honesto isto? É honroso? É tal expediente que vamos ter de aceitar como subterfúgio para camuflar fracassos de seu governo e vencer as eleições?
Eliana França Leme
São Paulo

Dilma
Será a tal guerra psicológica, dita por Dilma Rousseff, provocada pela contabilidade criativa do seu governo, o pibinho, a inflação, o abandono do tripé da estabilidade? Haja psicanalistas!
Tania Tavares
São Paulo

O que deu errado?
Há poucos anos os Estados Unidos viviam uma das suas piores crises e o Brasil despontava com um dos países mais promissores do mundo. Chegamos ao fim de 2013 com a bolsa de Nova York apresentando a maior alta em quase duas décadas, ao passo que a nossa bolsa teve um resultado negativo, o segundo pior dentre as bolsas do mundo, e com as agências de risco ameaçando o nosso País com um rebaixamento. O que deu errado? Eu respondo: o governo do PT e sua política econômica.
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro - RJ
 




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