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Papais Noéis fazem alegria de 600 crianças no Jardim Silvina
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
02/12/2013 | 07:32
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A chuva não foi motivo para tirar a alegria de cerca de 600 crianças do Jardim Silvina na manhã de ontem. A comunidade de São Bernardo recebeu a visita ilustre de 20 Papais Noéis, que chegaram ao bairro em caminhão especial do Corpo de Bombeiros. Música, pula-pula e distribuição de lanches também ajudaram a abrir sorrisos nos rostos dos pequenos. A festa foi organizada pela associação Projeto Caridade.


A viatura saiu da Vila Vivaldi por volta de 8h30 e percorreu diversos bairros antes de chegar ao destino final. Ao longo do caminho, os Papais Noéis distribuíam balas à população. E não foram só homens que vestiram a tradicional roupa vermelha e o gorro. Três Mamães Noéis e três crianças também integraram o grupo.

Por volta das 11h30, a criançada se protegia da garoa na Rua Afonso Furtado de Mendonça. Ao ouvir, de longe, as sirenes, ninguém se lembrou do mau tempo. Foram todos correndo ao encontro da viatura, que também é especial para momentos festivos. O prefixo da guarnição enviada ao local é CA-08202. Segundo o motorista, o sargento Jair Donisete Carneiro, CA é a sigla de Caminhão da Alegria.

Os presentes começaram a ser entregues pelos voluntários. Os meninos ganharam um caminhão de brinquedo, enquanto as meninas receberam kit com fogão e panela de plástico, todos doados por voluntários. "Nunca vi tanto Papai Noel junto", comentou, com brilho nos olhos, a pequena Thayná, 10 anos. Para Matheus, 11, a surpresa agradou. "Mas seria legal ganhar uma bola", brincou o menino, que torce para o Corinthians e garantiu que tem talento para o futebol.

A vendedora Rosana Calligari Barros, 45, participou pela sexta vez como Mamãe Noel. "É muito gostoso ver a empolgação das crianças. Não tem preço. Além do presente, o que mais queremos ensinar é para que elas sempre mantenham a alegria de viver e nunca percam a esperança." A voluntária afirmou que, quando participou pela primeira vez do projeto, a figura de uma mulher vestida com os símbolos natalinos causou estranheza em alguns dos participantes. "Um menino veio me dizer que nunca tinha visto uma Mamãe Noel. Mas eu respondi que ela é a mulher do Papai Noel, e que, por isso, se vestia da mesma forma", lembrou Rosana, que é mãe de uma menina de 2 anos.

"O mais gratificante é ver os sorrisos pelo caminho. E a alegria não é só entre as crianças. É comum ver as pessoas mais velhas também entrando no clima", relatou o biomédico Rogério Orbetelli, 40. Apesar de ser magro, o voluntário disse que já interpretou o Bom Velhinho em outras ocasiões.




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