A modelo britânica Kate Moss, 32 anos, foi interrogada nesta terça-feira pela polícia britânica sobre seu suposto consumo de cocaína. Ela, que voltou a Londres para o depoimento, não foi detida. A modelo deixou o edifício da Scotland Yard, no centro de Londres, pela porta de trás, e entrou em um carro Mercedes que a esperava.

A Scotland Yard investiga Moss depois que o jornal Daily Mirror publicou, em setembro, fotos em que ela aparecia cheirando cocaína em um estúdio de gravação londrino, na companhia de outras pessoas, entre elas seu ex-namorado e vocalista do grupo de rock britânico Babyshambles, Pete Doherty. Dois homens estão sendo interrogados a respeito desta investigação, mas tampouco foram detidos, acrescentou a fonte.

Após estourar o escândalo, Moss pediu desculpas por seu comportamento e partiu para os Estados Unidos. Moss assumiu "total responsabilidade" por suas ações e informou que teria começado a tomar "os difíceis, mas necessários passos" para resolver "problemas pessoais". No fim de setembro, a modelo entrou durante um mês na exclusiva Clínica Meadows, em Phoenix, Arizona, para se submeter a um tratamento de desintoxicação.

A princípio, o escândalo fez com que a modelo perdesse contratos de publicidade multimilionários. Mas pouco depois, a ex-musa de Calvin Klein na década de 90 voltou a brilhar perante as lentes dos fotógrafos e sua carreira decolou com força novamente. Em janeiro, o comissário-adjunto da polícia de Londres, Tarique Ghaffur, pediu a Moss que voltasse à Grã-Bretanha para explicar à polícia sobre o conteúdo das fotos. Mas a modelo não quis voltar.

Enquanto isso, Doherty, 26 anos, está na prisão desde sexta-feira, após admitir, pela terceira vez em um mês, estar com posse de heroína. O roqueiro esteve envolvido em vários escândalos por porte de drogas e, ao ser novamente detido na quinta-feira passada, o juiz decidiu mantê-lo sob custódia, à espera da sentença, em 8 de fevereiro, por um crime anterior relacionado a drogas.

Em 1998, a modelo entrou em uma clínica de desintoxicação para tratar, segundo admitiu na ocasião, uma dependência de remédios.