Os exames analisam a cor, turbidez, sabor, odor, pH e as quantidades de ferro, cloro e flúor na água. É feito também o exame bacteriológico, que indica a presença de coliformes fecais e totais – que não foram encontrados na água que abastece o condomínio.
Em agosto do ano passado, a Cetesb divulgou que o condomínio estava contaminado pela presença de lixo industrial. Foram feitas algumas análises da qualidade da água, mas os moradores exigiram novos exames, quando o episódio da contaminação completou um ano.
O professor Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, também recolheu amostras da água para fazer experiências com camundongos. O experimento será realizado para que seja averiguada a possibilidade de que a água esteja causando abortos nas mulheres que residem no local.
Cerca de 700 camundongos participam da experiência, que deve apresentar os primeiros resultados em três ou quatro semanas. “Os cruzamentos entre os animais já começou e poderemos ter resultados após o período de gestação. O objetivo é verificar se há aumento de abortos e má-formação do feto”, disse Saldiva.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.