O taxista, baleado com três tiros – um na nuca, um no tórax e outro na mão esquerda –, foi encontrado ainda com vida na avenida Juscelino, na Vila Nova Conquista, mas morreu a caminho do Pronto-Socorro de Diadema. O carro que conduzia, um Omega ano 1995 – cujo proprietário é o dono da empresa para a qual Pereira trabalhava –, porém, teria sido levado pelos assaltantes, sendo localizado quatro horas depois na rua Jadeildo Pereira de Carvalho, na altura do campo do Tremendão, em Diadema. O veículo não foi danificado e nem apresentava manchas de sangue.

Embora as circunstâncias evidenciem mais um caso de latrocínio, a polícia ainda não tem pistas sobre o assassino. Sabe-se apenas que o último serviço realizado por Pereira teria sido por volta da 1h30, quando deixou alguns passageiros em um salão de baile na rua Paissandu, no Centro de São Bernardo. Testemunhas que estavam no local afirmaram que o taxista teria pego outros passageiros ali mesmo.

Segundo F.J.V., sogro da vítima, o taxista estava na empresa havia seis meses e, desde então, seu trabalho passou a ser motivo de preocupação para sua filha, com quem Pereira estava casado havia um ano e três meses. “Ela sempre ligava para o celular dele para saber se estava bem, só que nessa noite, infelizmente, foi a enfermeira do pronto-socorro quem atendeu, dando a notícia para ela.” O sepultamento de Ricardo Pereira aconteceu ontem à tarde, no cemitério da Vila Paulicéia, em São Bernardo.

Sexta-feira – Outro crime ocorrido em Diadema foi o assassinato de Eden Carazzatto de Carvalho, 20 anos, morto a tiros por volta das 19h de sexta-feira. Seu corpo foi encontrado pelos policiais que estavam de plantão entre as ruas Chico Mendes e Vanguarda, no bairro Serraria. Junto ao corpo da vítima havia um revólver calibre 38 e um molho de chaves, além dos documentos do rapaz. Segundo a polícia, não houve testemunhas do caso. Vizinhos confirmaram apenas que ouviram alguns disparos no horário do crime. Segundo a avó da vítima, E.P.C., o neto era usuário de drogas.