Para a oftalmologista do Hospital Neomater Sandra Naufal, o surto está regredindo. “Ainda assim, entre duas e três pessoas por dia procuram atendimento”, disse. Segundo a médica, com a chegada do frio, outro tipo de conjuntivite pode aparecer. “É a conjuntivite alérgica, ligada ao uso de roupas de lã e à presença em ambientes fechados, por exemplo. Esse tipo não é transmissível”, disse.
A epidemia de conjuntivite que atinge o Grande ABC, o resto do Estado e outras regiões do país é provocada por um vírus altamente contagioso. A doença acarreta alta sensibilidade nos olhos, vermelhidão, lacrimejamento e fotofobia (aversão à luz). A transmissão de conjuntivite só pode ser contida com prevenção. Por isso, quem tiver a doença não deve compartilhar objetos como toalhas com outras pessoas, além de evitar contato físico.
“Esse vírus se transmite com muita facilidade. É possível que a doença passe de uma pessoa à outra apenas conversando, com partículas de saliva”, disse o oftalmologista Marcos Tonelli, da clínica Cerpo.
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