Vereador afirma que prefeito eleito de Diadema demonstra respeito aos poderes e à soberania das discussões no Legislativo
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O primeiro vice-presidente da Câmara de Diadema, Eduardo Minas (Progressista), principal articulador da composição da mesa diretora para a próxima legislatura, afirmou ao Diário que o prefeito eleito, Taka Yamauchi (MDB), vem se mostrando “muito republicano” e “vê o Legislativo como um ambiente de harmonia entre poderes”.
“Taka demonstra nos diálogos internos que a Câmara não será um puxadinho do gabinete do prefeito. Então, ele respeita a soberania de discussões desta Casa de Leis. O prefeito eleito tem uma visão muito respeitosa com relação aos Poderes”, pontuou.
No próximo ano, a oposição ao prefeito eleito contará inicialmente com 15 cadeiras. O PT terá cinco vereadores; PV, PSD e PSB contarão com duas vagas cada um e União Brasil, com três. Já o Republicanos, com uma cadeira, anunciou apoio ao prefeito José de Filippi (PT) no segundo turno das eleições. Na base do emedebista estarão Podemos e Solidariedade, com uma cadeira cada, e Progressista e MDB, com dois vereadores cada.
MESA DIRETORA
O Diário apurou que a Casa já deu início às articulações visando à composição da mesa diretora para a próxima legislatura. Dois nomes estão no radar e teriam apoio de 11 parlamentares: os vereadores Rodrigo Capel (PSD) e Cicinho (PSB).
Em 2022, houve consenso entre os pares e a Casa lançou chapa única, encabeçada pelo petista Orlando Vitoriano, eleito por unanimidade.
Minas, porém, não confirmou unidade em torno dos nomes de Capel e Cicinho. “A Câmara sempre teve um ambiente muito propositivo, dentro de sua capacidade de discussões e de enriquecer os debates, e este momento é muito importante. De minha parte, ainda é muito precoce qualquer discussão nesse sentido. O segundo turno terminou no domingo. Temos andado com o prefeito eleito por toda a cidade agradecendo os votos que nos foi conferido”, destacou.
Cicinho corroborou com a declaração do progressista e afirmou que não pensa no assunto neste momento. Rodrigo Capel, por sua vez, confirmou que colocou seu nome como candidato à presidência da Casa. “Eu me sinto preparado. Tenho formação jurídica que me ajuda e bom relacionamento com os vereadores, mas é uma construção que está sendo realizada com os vereadores”, afirmou.
Eduardo Minas destacou que será iniciada uma discussão interna para decidir o que é melhor para Diadema, e que neste momento há muitas conversas de bastidor.
“Até 1º de janeiro tem muita água para passar por debaixo da ponte. Pelo que conheço dos atuais vereadores e dos eleitos, esta Câmara tem 21 nomes em condições de assumir qualquer posto na mesa diretora da Casa. Vejo uma Câmara com grande qualificação. Então, hoje todos são capazes de estar na direção dos trabalhos do Parlamento Municipal”, destacou.
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