O bar, de propriedade de Antonio da Costa Filho, 64 anos, teve o portão, o telhado, o muro e o piso destruídos. Segundo ele, funcionários da EPT informaram quinta-feira que a empresa vai cobrir todos os prejuízos materiais. “Minha sobrevivência vem desse bar e vou ter de fechar assim que escurecer.”
Para o vendedor Geraldo Salgado, 36 anos, genro do proprietário, o acidente ocorreu também por conta da chuva. “A avenida é de paralelepípedo. Quando o ônibus desviou, patinou na pista.” Ele disse que o condutor do ônibus não teve como evitar o acidente. “O motorista do carro foi embora em alta velocidade. Se não tivesse sido retirada uma lombada que existia há um ano o acidente não teria ocorrido”, contou.
Segundo Salgado, depois da retirada da lombada este foi o quinto acidente no mesmo ponto. Nos anteriores, a frente de uma escola particular foi destruída e, por duas vezes, os veículos bateram em um poste. A secretária de Serviços Municipais de Santo André, Miriam Mós Blois, disse que nesta segunda-feira vai verificar se a EPT já desenvolve um estudo no local para conter os acidentes que passaram a ocorrer depois da retirada da lombada.
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