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Gabriel Navarro
Difícil e árduo é o mister de julgar o semelhante. Mais do que um simples labor profissional, o exercício dessa nobre atividade constitui verdadeira missão, para cujo desempenho é exigida alta qualificação moral, aprimorado conhecimento da ciência jurídica, além de outros requisitos personalíssimos. Gabriel Navarro Alonso, homem do meu tempo, sem dúvida, reuniu em sua pessoa, graças ao contínuo esforço, aos dotes pessoais e à ajuda divina, as ferramentas indispensáveis ao correto exercício da função advocatícia. Para ele, o exercício da advocacia era mais que simples profissão, constituía uma espécie de sacerdócio. A ideia de elaborar uma síntese biográfica, referente à sua pessoa, foi se consolidando à medida que, ao externar esse intento para pessoas amigas, delas só recebi estímulos, principalmente daquelas que o conheceram. Inegavelmente, a experiência é a maior e melhor mestra da vida. Quando a experiência é de outrem, muda de nome, passa a denominar-se exemplo. O exemplo de cidadão probo e de jurista incorruptível, que o provecto advogado Gabriel Navarro Alonso nos legou, não merecia, como não merece, cair no esquecimento ou esperar pela ação deletéria do tempo, que tudo devora, salvo quando se cuida de conservar a memória das pessoas e de seus feitos, dos fatos e coisas do passado. Foi pensando nisso e, também, na preservação da memória familiar, valor, de certo tempo para cá, tão descurado pelas gerações que se sucedem, como tive oportunidade de dizer alhures, que me dispus a elaborar este pequeno relato da vida de quem, durante sua profícua existência terrena, se destacou, portando-se como um verdadeiro militante da advocacia. Gabriel Navarro Alonso permanece sempre na memória daqueles que lhe conheceram, centralizando atenções e irradiando luz, como astros de primeira grandeza dentro de órbita precisa e imutável. Em homenagem Post Mortem.
Francisco Emídio Carneiro
São Bernardo
Doação de órgãos
‘Hospital Brasil realiza segunda caminhada de conscientização sobre doação de órgãos’ (www.dgabc.com.br). Essa é uma causa que precisamos enxergar com duas visões: a visão física e a visão espiritual, da nossa fé. Quando chega o fim de vida nossa física, somos enterrados ou cremados e, em ambos os casos, todos nossos órgãos não servirão para absolutamente mais nada. Doando coração, pulmão, rins, fígado, pâncreas, medula óssea, córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas, estaremos salvando, milagrosamente, vidas.
Cecél Garcia
Santo André
Ataque terrorista
Leitor pleiteia anistia para os arruaceiros de 8 de Janeiro, referindo-se à anistia de 1979 (Anistia, dia 25)! O tema é reincidente entre leitores do Diário. É necessário esclarecer que a anistia de 1979, uma vez que anistiava também os militares que torturaram e mataram, foi a única saída para que a Ditadura Militar aceitasse a redemocratização do País! Em 8 de janeiro, os arruaceiros queriam exatamente o contrário, a instalação de uma nova Ditadura Militar, sob comando do ex-presidente, um militar! Argumenta que “portam batons e Bíblias e por esse motivo foram presos”. Pois é, batons e Bíblias foram usados para depredar as sedes dos Três Poderes, quebrar vidros, destruir obras de arte e históricas e defecar no ambiente... Tudo na expectativa de uma intervenção militar que derrubasse o atual presidente, eleito democraticamente.
João Paulo Mendes Parreira
São Caetano
Lula não vem
“Lula frustra Filippi, Luiz Fernando e Boulos ao cancelar ‘tour eleitoral’” (Política, dia 26). Se o cara frustrou quase a metade de um País, frustrar três cumpanheiros é fichinha. Em função do cancelamento, fico pensando: os três não se garantem sozinhos?
Walmir Ciosani
São Bernardo
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