Os três morariam na mesma favela do Jardim Limpão, próxima ao acampamento. No início da semana, o Diário apurou com um morador da favela que Alexandre Aparecido Silvério, o Nego Shell, no dia do crime realmente havia dormido em um barraco no alto do Limpão, próximo ao local onde foi preso.
Bahia também confirmou que a arma apreendida com ele foi a que matou La Costa. Disse que conheceu Nego Shell e Ronaldo (prenome do cúmplice ainda foragido) no mesmo dia. "Precisava levantar um dinheiro. A gente se conheceu no dia e resolveu fazer o assalto". Bahia não informou se tem filhos (nenhum familiar se apresentou à polícia), mas disse que namorava uma garota de 12 anos.
O assassino passou a noite da quinta-feira na carceragem do 1º Distrito Policial do município. A polícia articula uma remoção para um Centro de Detenção Provisória (CDP), mas todas as cadeias da região estão superlotadas e não recebem mais presos.
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) de São Bernardo colheram material das mãos de Bahia para fazer o exame residuográfico. Eles também confirmaram que os dois revólveres apreendidos têm as numerações apagadas.
Nego Shell continuava internado até a noite de quinta-feira no Hospital Estadual de Diadema em estado grave, com insuficiência respiratória e paraplegia. A polícia poderá entrar no acampamento do MTST, em acordo com sua coordenação, para investigar a possibilidade de Ronaldo continuar no local.
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