Segundo a Polícia Militar, o primeiro crime aconteceu na Estrada do Montanhão – local conhecido por ter vários pontos isolados, onde eventualmente são encontradas pessoas assassinadas.
O corpo do ajudante Rui Clébson da Silva, 31 anos, foi encontrado por volta das 1h com o crânio completamente destruído, após ser golpeado por um pedaço de concreto que pesa mais de 30 quilos. “A cabeça da vítima praticamente não existia, pois o golpe foi muito forte”, disse um policial civil que atendeu a ocorrência.
Uma hora depois, foi registrado outro assassinato. Rômulo Gomes Tirapelli, 19 anos, foi encontrado na esquina das ruas Isaac Aizemberg e Hélio Mitica, na Vila Fênix, dentro de um Corcel azul. Segundo a polícia, ele estava sentado no banco do motorista e levou vários tiros.
Segundo depoimento do pai da vítima à polícia, seu filho havia saído às 23h30 do dia anterior em companhia de um rapaz que dirigia um Gol azul. Ele, porém, não soube informar o nome do rapaz. O Corcel, apesar de não ser de Tirapelli, também não tinha queixa de roubo ou furto.
Pela manhã, por volta das 11h30, Itagiba Vicente da Silva, 28, foi morto com 14 tiros. O corpo estava estendido na esquina das ruas Bahia e da Bica, na favela da Vila São Pedro. Segundo o cabo Jonas, da 1ª Companhia do 6º Batalhão da PM, que atendeu a ocorrência, a vítima foi baleada na cabeça, costas, peito, pernas e braços. “Nós ainda o levamos com vida para o pronto-socorro, mas ele não resistiu aos muitos ferimentos. Foi uma execução. É possível que tenha sido alguma desavença de bar, já que existem vários pelo local”, disse.
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