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Um dos motivos que explicam o bom desempenho da empresa no país, segundo o diretor Giorgio Sanfilippo, é a sua variedade de produtos. A Mazzaferro iniciou sua atividade no país em 1953 produzindo linha para pesca. Naquela época, no entanto, a matéria-prima utilizada ainda era importada. Seis anos depois, em 1959, a empresa começou a sintetizar também o polímero utilizado na fabricação do náilon.
A partir daí, a representante da região passou a comercializar não só os produtos para pesca, como também a poliamida, largamente utilizada em outros segmentos industriais, entre eles os setores automotivo, alimentício, de cosméticos e higiene.
A Mazzaferro participa atualmente com 30% do mercado de náilon do país, concorrendo com multinacionais como Basf e Rhodia. No segmento de embalagens alimentícias, por exemplo, a empresa abocanha uma fatia de 70% do segmento. No mercado externo, o fabricante do Grande ABC exporta náilon principalmente para o Chile, onde a pesca é largamente praticada, e outros países como Argentina, Estados Unidos, Austrália, África e Nova Zelândia.
Atualmente, uma da maneiras encontradas pelo grupo para ampliar sua atuação no mercado brasileiro é estabelecer parcerias com fabricantes estrangeiros de produtos ligados à pesca e também aos segmentos de lazer e aventura. Depois do sucesso do acordo com a Eagle Claw, em 1996, a Mazzaferro fechou, no ano passado, contrato também com a Coleman. “Queremos manter nossa atuação no mercado que já conhecemos e conquistamos”, afirmou Sanfilippo.
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