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Meia-atacante Pablo Escobar assume posto de artilheiro do Ramalhão
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
23/09/2009 | 07:00
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No Brasil há o costume de relacionar qualquer tipo de produto falsificado ao Paraguai. No entanto, no Santo André, o paraguaio naturalizado boliviano Pablo Escobar (que, piada à parte, é um boliviano do Paraguai) tem se destacado e é o artilheiro do time no ano, com dez gols (sete no Paulista e três no Brasileiro). O último deles, no empate com o São Paulo (1 a 1), domingo, em Ribeirão Preto, deu mostras de que o jogador busca retomar uma vaga entre os titulares.

"Meu objetivo é voltar ao time e jogar o que posso, para recuperar a confiança e, o mais importante, ser útil à equipe", comentou Escobar, que na comemoração do gol contra o Tricolor não escondeu a felicidade por estar reencontrando o bom futebol. "Senti muita felicidade ao marcar o gol. Estava precisando faz tempo. Ainda mais contra um time grande, com toda a família assistindo. Muito bom", afirmou.

Após a partida, o goleiro Rogério Ceni ainda comentou sobre o gol do boliviano, afirmando que ele teria errado o chute - que passou entre as pernas do camisa um são-paulino. "Se cada erro meu acabar em gol, quero errar sempre", ironizou Escobar.

O curioso é que, apesar de ser artilheiro do Ramalhão no ano, Pablito, apelido do jogador, é meia-atacante. "Mas gosto muito de chegar na área para fazer gols. Claro que penso sempre em primeiro ajudar o time, mas é muito bom ser artilheiro. E se Deus me permitir, quero continuar fazendo meus gols."

E na partida contra o Sport, domingo, na Ilha do Retiro, em Recife, tudo leva a crer que Pablo Escobar será titular. Com a suspensão de Marcelinho Carioca (recebeu o terceiro cartão amarelo contra o São Paulo), o mais provável é que a vaga fique com o boliviano. Já pensando na partida, o jogador antecipa as dificuldades do duelo, contra um adversário direto na luta contra o rebaixamento.

"Temos de fazer o que o Sérgio (Soares, treinador) está pedindo, que é ter pegada, sermos fortes na marcação, trabalharmos a bola e sair jogando rápido para fazer gols", comentou o meia.

O próprio treinador admitiu que é exatamente essa a postura que pediu. "É a característica dos times que passo. Ter pegada e sair em velocidade. Será, sem dúvida, uma decisão. Só vai faltar o troféu na beira do campo", concluiu Soares.




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