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Acosta admite: ‘nunca joguei tão mal na minha vida’
18/04/2008 | 07:14
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O futebol já deu muitas tristezas na vida de Acosta. Cansado das injustiças e das portas fechadas que encontrou, ele chegou até a abandonar os gramados quando trabalhou dos 23 aos 27 anos como feirante no Uruguai. Justo agora, aos 30 anos, quando pensou que estava vivendo o auge de sua carreira – com um contrato de dois anos com o Corinthians e salários de R$ 150 mil mensais –, o sonho virou pesadelo.

 Criticado pela torcida e sem conseguir se firmar no time de Mano Menezes, Acosta admite frustração. “Sei que muita gente está querendo que eu vá embora. Ouço os torcedores me vaiando no estádio, pedindo para eu sair. E o pior é que eles têm razão. Sou realista. Nunca joguei tão mal na minha vida. Não acerto um passe, uma cabeçada, um chute. Estou péssimo. Sinto que só eu e minha família acreditam em mim”, desabafou.

 Ao lado da delegação do Corinthians, Acosta desembarcou em São Paulo, depois da derrota para o Goiás, quando o uruguaio foi um dos piores em campo. O uruguaio foi a mais cara e mais frustrante contratação do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, desde que ele assumiu o cargo no ano passado. O dirigente teve de pedir ajuda ao empresário Juan Figer para tirar o jogador do Náutico – a diretoria corintiana, que já deve R$ 100 milhões, gastou R$ 1,5 milhão com o uruguaio.

 “Cheguei acreditando que tudo seria ótimo no Corinthians. Estava no meu auge no Náutico. Tudo que eu fazia dava certo. Tinha certeza que, se acertava com jogadores que tinham menos potencial, tudo seria mais fácil no Parque São Jorge. Só que não está acontecendo”, admitiu Acosta.



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