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Palavras, calas, nada fiz. Estou tão infeliz. Falasses, desses, visses não. Imensa solidão. Eu sou um Rei que não tem fim. E brilhas dentro aqui. Guitarras, salas, vento, chão. Que dor no coração. Cidades, mares, povo, rio. Ninguém me tem amor. Cigarras, camas, colos, ninhos. Um pouco de calor. Eu sou um homem tão sozinho. Mas brilhas no que sou. E o meu caminho e o teu caminho. É um nem vais nem vou. Meninos, ondas, becos, mãe. E só porque não estais. És para mim que nada mais. Na boca das manhãs. Sou triste, quase um bicho triste. E brilhas mesmo assim. Eu canto, grito, corro, rio. E nunca chego a ti.
Vale lembrar que a Flavinha, como Jô costumava a chamar, teve um longo relacionamento de 15 anos com o jornalista e o casal se separou oficialmente em 1998. Essa foi a primeira publicação feita pela ex-esposa do apresentador do Programa do Jô desde que usou as redes sociais para anunciar a morte de Jô Soares no início do mês de agosto.
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