Federer, número 1 do mundo, garantiu sua vaga ao derrotar o britânico Tim Henman (nº 5) por 3 sets a 0, parciais de 6-3, 6-4 e 6-4 nas semifinais. Já Hewitt, número 4 do ranking, venceu o sueco Joachim Johansson (nº 28) também por 3 a 0, parciais de 6-4, 7-5, 6-3.
O suíço, de 23 anos, quebrou cinco vezes o serviço de Henman, castigando-o com sete aces, além de aproveitar 63% de seus primeiros saques. A vitória chegou em uma hora e 46 minutos.
O europeu ganhou três dos últimos cinco torneios de Grand Slams, mas a competição nova-iorquina se apresenta como uma conquista difícil, já que nas últimas três edições Federer não passou das quartas-de-final.
"Acho que, mental e fisicamente, estou mais forte para jogar contra ele (numa referência a Hewitt). Antes, eu não estava, o que faz a grande diferença", avaliou. "Neste momento, tenho uma base sólida e também me sinto bem do lado de fora da quadra. O importante é que todos os dias eu me levanto 100% concentrado no tênis e pronto para funcionar. Sou meu próprio treinador. Digo para mim mesmo que, enquanto eu continuar a ganhar e, sobretudo, a jogar esse tênis de alto nível, como fiz praticamente toda a semana, não vejo motivos para mudar meu jogo".
"Sinto-me feliz por estar em minha primeira final em um US Open", acrescentou o suíço, que este anos já derrotou Hewitt nas oitavas-de-final do Aberto da Austrália, na semifinal do Torneio de Hamburgo (Alemanha) e nas quartas-de-final de Wimbledon (Inglaterra).
Hewitt, por sua vez, campeão da edição de 2001 em Flushing Meadows, quando derrotou a lenda Pete Sampras, avançou para sua terceira final de um Grand Slam e a segunda do US Open, ao se impor em uma partida na qual cometeu apenas 14 erros não forçados e quebrou o serviço de Johansson no oitavo game do terceiro set, além de disparar nove aces.
Em ótima forma, o australiano não perdeu um único set nas seis partidas disputadas, sendo o primeiro tenista masculino a chegar à final invicto em suas parciais. "Estive jogando muito bem em todo o verão americano", disse, ao comentar os torneios que disputou nos EUA na etapa prévia ao US Open, ganhando em Washington e Long Island.
O australiano venceu 23 torneios da ATP e foi campeão dos Grand Slams de Flushing Meadows e Wimbledon, em 2002.
Pela primeira vez desde 1986, uma final masculina do Aberto nova-iorquino acontece sem representantes americanos.
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