Policias do Garra (Grupo de Repressão a Roubos e Assaltos) tiveram de entrar na Cadeia Pública de Santo André, na Vila Palmares, para conter um princípio de rebelião, por volta das 21h de sábado. O motim aconteceu por causa de uma briga entre os próprios presos. Cinco detentos que estavam jurados de morte foram transferidos pelos carcereiros para a cela do seguro – onde ficam os que correm risco de morte –, o que causou a revolta dos demais.

Policias do 4º DP, que funciona no mesmo prédio da cadeia, receberam uma denúncia anônima informando que cinco presos que estavam jurados de morte pelos demais seriam executados domingo. A lista tinha os nomes de Alexandre Caserda, Jeferson Guimarães de Melo, Leandro Guimarães de Melo, Leandro Almeida Silva, Rogério Mendes Silvestre e Aparício Barbosa Ferreira Júnior.

Os carcereiros, então, receberam ordem para que os detentos que estavam nessa relação fossem transferidos para a cela do seguro. Enquanto eles faziam a remoção, os outros detentos se revoltaram e começaram a protestar. Eles ameaçaram iniciar uma rebelião e prometeram matar os cinco presos da relação.

Os policiais do Garra foram acionados e entraram nas celas. Em poucos minutos, o motim foi contido e os presos que estavam no pátio voltaram para as celas. Os cinco da relação foram transferidos para a cela do seguro.

Alerta – Os policiais do 4º DP prepararam um esquema de vigilância especial na Cadeia Pública no fim de semana com medo de uma tentativa de resgate de presos. A rua Don Jorge Marcos de Oliveira, onde está a cadeia, teve o trânsito interditado. Além disso, a porta da delegacia, que funciona 24 horas, ficou fechada em alguns momentos.