Foi uma festa em família. Ralf Schumacher venceu neste domingo o GP do Canadá, com seu irmão mais velho Michael em segundo. Os irmãos mais velozes do mundo dominaram a corrida de Montreal, oitava da temporada 2001 de Fórmula 1, e deixaram os outros 20 pilotos da categoria como coadjuvantes. “Nossos pais devem estar muito orgulhosos”, falou Michael, que ampliou sua liderança para 18 pontos sobre David Coulthard.

O escocês não pontuou pela primeira vez desde o GP dos EUA do ano passado. Foram dez corridas seguidas entre os seis primeiros e, neste domingo, uma quebra de motor a 14 voltas do final, quando ocupava a quarta colocação. A Williams conseguiu a segunda vitória no ano, segunda também da carreira de Ralf (venceu em San Marino).

O caçula da família venceu graças a uma boa estratégia de sua equipe e, também, a uma pilotagem precisa que não permitiu que o irmão mais velho sumisse na frente depois da largada. Michael era o pole e manteve a liderança no início, com Ralf no seu encalço.

Estava claro que quem parasse primeiro iria dançar. E foi Michael, na volta 46. Ralf cravou o pé no acelerador e, uma volta antes de parar, fez a melhor da prova: 1min17s205, nada menos que 0s971 mais rápida que a melhor do mano na corrida.

Ralf fez seu pit stop na 51ª volta, e quando saiu estava em primeiro com mais de 5s de vantagem sobre Michael. Mika Hakkinen ficou em terceiro, subindo ao pódio pela primeira vez no ano. Kimi Raikkonen, da Sauber, Jean Alesi, da Prost, e Pedro de La Rosa, da Jaguar, fecharam a lista de seis carros na zona de pontos.

Rubens Barrichello abandonou na 20ª volta, ao se atrapalhar atrás de Juan-Pablo Montoya, com quem disputava a 10ª posição. O colombiano bateu no guard-rail, voltou para o meio da pista, e o brasileiro, ao desviar para não acertar o rival, perdeu o controle e bateu.