Em todo o Brasil, dos 14.103 candidatos que passaram para a segunda fase, apenas 908 - 6,05%, contra 6,02% do ano passado - deixaram de fazer a prova. Em Santo André, dos 507 vestibulandos, 25 faltaram. Os portoes foram fechados às 13h45, e nao houve retardatários na Fundaçao Santo André. De acordo com os coordenadores, o fato é considerado normal por se tratar da segunda fase, quando os candidatos levam mais a sério as provas.

Na entrada, alguns pais mostravam-se mais nervosos do que os filhos. "Se pudesse faria por ela, pois nao agüento mais ver tanto livro em minha casa", disse Cristina Brandao, mae da vestibulanda Melissa Brandao, 19 anos, moradora de Mauá, que disputa, pela segunda vez, uma vaga no curso de Estatística. "Vai ser difícil", completou Melissa.

Tentando pela segunda vez uma vaga no curso de Medicina, os colegas Vinícius Correia, 19 anos, de Santo André, e Eric Moschina, 20, de Sao Caetano, nao têm a mesma opiniao sobre a prova. Para Vinícius, apesar de ter estudado, o exame deveria ser difícil. "Os candidatos sao fortes", disse. Já, para Eric, a situaçao era outra. "Vai ser fácil, eu estudei", completou.

Avaliaçao - "A prova de Língua Portuguesa foi fácil, as perguntas eram mais de interpretaçao de textos. Na de Biologia caiu apenas o básico", disse Jéssica Cavani que disputa vaga em Odontologia pela segunda vez. A candidata de Engenharia Química Lívia Martinez acabou antes do tempo. "Achei fácil. Comecei fazendo rápido pois pensei que faltaria tempo, mas consegui acabar em duas horas", completou.

"Acho que passei", disse o vestibulando de Santo André Rodrigo de Couto Fonseca, que presta Medicina e achou a prova de Língua Portuguesa fácil e da de Biologia um pouco difícil. Paula Monteiro Takada é outra que acha que "dá para passar". "Quero fazer o curso de História, que nao é muito concorrido. A prova de Biologia estava fácil e olha que eu nao estudei muito", afirmou.