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Em série documental, Elize Matsunaga diz não saber qual emoção a levou a apertar o gatilho e matar o marido, em 2012
15/06/2021 | 15:11
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A Netflix divulgou nesta terça-feira, dia 15, o primeiro trailer da série documental Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime, que estreia no dia 8 de julho. O seriado traz, pela primeira vez, depoimentos da própria Elize, mais de novo anos após o assassinato e esquartejamento do marido, Marcos Matsunaga. O documentário também conta com declarações de familiares e colegas dela e da vítima, especialistas que acompanharam as investigações, jornalistas, advogados de defesa e acusação e peritos criminais.

A produção tem quatro episódios de 50 minutos cada e abordará também o passado de Elize: desde sua infância em Chopinzinho, cidade do Paraná, até o relacionamento com Marcos. O seriado ainda mostrará o que aconteceu depois do fato, desde tentativas de acobertamento do crime, até a confissão, prisão, julgamento em 2016 e saídas temporárias da cadeia, que foram acompanhadas pela equipe de filmagem da produtora Boutique Filmes.

Todo o trabalho foi dirigido por Eliza Capai, que conta:

- Senti uma responsabilidade moral muito grande em dirigir essa série. Não só pela família do Marcos e pelos amigos que sofreram com essa tragédia, mas também pela família da Elize, pessoas que não sabiam de nada daquilo, mas que também sofrem as consequências até hoje.

Em entrevista, a própria Elize confessa:

- Ainda não sei dizer que tipo de emoção fez eu apertar aquele gatilho.

Relembre o crime

Em 19 de maio de 2012, Elize Araújo Kitano Matsunaga matou o então marido, o presidente da empresa Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, com um tiro à queima-roupa durante uma discussão calorosa por conta das traições do empresário. Com o intuito de desaparecer com o corpo da vítima, Elize o corta em vários pedaços e os coloca em três grandes malas de viagem, que iria abandonar em lugares distintos e afastados para desviar as suspeitas de seu envolvimento com o crime.

Após investigações, a prisão temporária de Elize foi decretada em 04 de junho de 2012. Ela permaneceu presa até o dia de seu julgamento, em 05 de dezembro de 2016. Após sete dias de júri, Elize foi condenada por homicídio, destruição e ocultação de cadáver. No total, sua sentença foi de 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão, em regime fechado.




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