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Por volta das 12h, dois rapazes foram presos suspeitos de serem responsáveis pelas cobranças do pedágio. A polícia espera que a professora Maria Fernanda (nome fictício), que foi parada no pedágio no último dia 11, faça o reconhecimento deles na delegacia.
A favela foi cercada por volta das 6h. Várias viaturas ficaram espalhadas nas ruas dos Feltrins e Mathilde Ferrari Marçon, principais vias de acesso ao bairro, para impedir a fuga de possíveis marginais. Os policiais estavam com mandado de busca e apreensão coletivo, expedido pelo juiz corregedor de São Bernardo, Luiz Geraldo Lanfredi.
O material apreendido foi levado aos plantões dos distritos policiais menos congestionados para permitir que um maior número de investigadores e militares continuassem com o patrulhamento.
A operação foi chefiada pelo delegado seccional, Mário Jordão Toledo Leme, e pelo major Renato Oliveira Cruz, comandante interino do 6º Batalhão da Polícia Militar. “Conseguimos um bom resultado, com várias prisões e apreensões”, disse Leme.
Em uma das residências da favela, investigadores encontraram um binóculo, uma bandoleira (para guardar munição e arma), dois coldres (para guardar arma) e uma nota fiscal de rifle, mas a arma não foi localizada. Pelo endereço da casa, acredita-se que o local possa servir de ponto de vigília dos criminosos – que deveria ser feita com o binóculo.
Na escadaria que liga a rua 9 de Julho com a passagem Vista Alegre, onde os traficantes da favela atuam até durante o dia, investigadores flagraram Geraldo da Paixão Fernandes, 42 anos, com três tijolos de maconha prensada com um quilo cada. A droga foi avaliada em aproximadamente R$ 4,5 mil. Ele foi indiciado por tráfico de drogas no 6º Distrito Policial de São Bernardo.
Na rua dos Ingás, outra equipe de investigadores prendeu o carreteiro João de Souza Neto. Na casa dele, foram encontrados uma carabina calibre 38, uma espingarda de chumbo (escondida dentro de um armário), três facões, 42 munições de calibre 38, além de dois revólveres do mesmo calibre. Na residência do filho, em outro bairro, o carreteiro mantinha uma escopeta calibre 12, que foi entregue à polícia. Neto já responde a um processo por porte ilegal de arma.
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