Setecidades Titulo Pouca viagem
Movimento nas rodoviárias da região é tranquilo

Circulação está abaixo do normal desde a semana passada, segundo funcionários da Tersa; em São Caetano, rodoviária está 'às moscas' há dias

Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
31/12/2020 | 10:29
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Claudinei Plaza/DGABC


O movimento no Tersa (Terminal Rodoviário de Santo André) está tranquilo na manhã de hoje (31), véspera de Ano-novo. O Diário esteve no local por volta das 10h e não encontrou filas ou pessoas comprando passagens de última hora. Segundo funcionária que não quis se identificar, a circulação está abaixo do normal desde a semana passada. Houve, inclusive, alto índice de devolução de passagens.

A diarista Suzana Ignácio Costa, 65 anos, aguardava embarque para Extrema, em Minas Gerais, onde irá passar o Réveillon com filho. “Vou de 15 em 15 dias para visitar. Tenho medo da Covid, mas tomo todos os cuidados, até porque, já perdi uma irmão (para a doença). Mas vale a pena para ver meu filho”, disse.

Renan Júlio, 33, chefe de salão, estava chegando do Rio de Janeiro para passar o Ano-Novo com a família em Santo André. “Com certeza tenho medo da Covid, mas (o ônibus) estava tranquilo, quase vazio, então deu para manter a distância”, relatou. Amanhã, ele fará o caminho de volta, já que no sábado terá que trabalhar. “Tento ao máximo me manter seguro.” 

São Caetano e São Bernardo

“Às moscas” foi como o funcionário de lanchonete no Terminal Rodoviário de São Caetano definiu os últimos dias. “Está todo mundo com medo da pandemia, está tudo parado”, comentou. O Diário esteve no local próximo das 10h40 e observou pouco movimento, tanto de viajantes chegando quanto partindo. Apenas uma família comprava passagens, porém, não falaram com a reportagem.

Na Rodoviária João Setti, em São Bernardo, o movimento também estava pequeno. Funcionário de uma empresa de ônibus, que pediu sigilo, comentou que a maioria das pessoas viajou ontem. Contudo, o volume de pessoas não chegou a metade do ano passado em razão a pandemia.

Embarcando para Santos, no Litoral, o analista Maicon Rodrigues, 24, irá passar o Réveillon com a família. Ele considera boa a decisão de bloquear o acesso à praia, medida adotada pela Prefeitura da cidade litorânea. “Pelo menos por enquanto, tem que fechar porque tem muita gente sem consciência da Covid que se aglomera na praia”, avaliou.

Também indo ao encontro da família na Baixada Santista, o encanador Nivaldo Correia da Silva, 56, estava comprando a passagem de última hora, pois não teve tempo de adquiri-la antes. “Estou de máscara e o álcool já está na bolsa”, compartilhou sobre os cuidados para evitar o coronavírus.




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