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Que a pandemia mudou a rotina das pessoas ao redor do mundo, é inegável. Se falarmos de Brasil, que é caso à parte e deve ser estudado separadamente, de um lado temos pessoas que já voltaram às suas atividades normais do dia a dia e, de outro, temos um grupo, minoria, que ainda se mantém em distanciamento físico. Mas tem uma coisa que ambos têm em comum: o aumento do consumo de produtos e serviços digitais. De acordo com o levantamento Panorama Covid-19, realizado pela Globo, 90% dos entrevistados fizeram compras on-line durante o período de isolamento, sendo que, entre eles, 37% afirmaram que aumentaram o volume do consumo digital, se comparado ao período anterior à pandemia. Dentre esses serviços e produtos, um setor, em especial, chamou atenção. A procura por cursos digitais, que aumentou 200% nos seis primeiros meses do ano, segundo o Sebrae São Paulo.
Podemos relacionar esse comportamento a dois fatores. O primeiro pode ser porque as pessoas estavam em casa e buscavam alternativas para se distrair. Por outro lado, podemos associar a uma procura por especialização e destaque no mercado de trabalho, ainda mais em período de crise, com empresas demitindo e colaboradores precisando se sobressair para manter a própria vaga ou concorrer a novas. O Panorama Covid-19 embasa um pouco mais essa última versão, já que 62% das pessoas afirmaram ter medo de perder o emprego. No setor de ensino de idiomas, vimos os números dispararem após o lançamento de cursos, até então presenciais, nos formatos híbrido e digital. A procura foi tão grande que, na contramão da crise, foi preciso aumentar o quadro de funcionários. A maioria dos alunos dessas escolas é representada por grupo de adultos, que já ingressaram no mercado de trabalho. Um pouco de alívio para quem buscava se alocar no pouco espaço disponível e otimismo para quem trabalha na área, já que a educação foi uma das primeiras a ser atingida em cheio pelo coronavírus.
Mas crises, por mais duras que sejam, mostram que é preciso inovação. Oportunidade está disfarçada de muitas maneiras, algumas delas penosas. A Covid-19 apresentou ao mundo nova forma de consumo de produtos e serviços, que provavelmente iria esbarrar em nós mais cedo ou mais tarde. Talvez tenha apenas acelerado o processo, em níveis desproporcionais. Mas uma coisa é clara: é caminho sem volta. O digital permite acesso. Permite que a pessoa que vive em cidade sem escola de inglês possa estudar o idioma. Que médico afastado consulte seus colegas das grandes capitais. Permitirá as compras de Natal sem as tradicionais e enormes aglomerações dos shoppings. Alguma dúvida de que isso se perpetuará?
Rawlinson Terrabuio é especialista em tecnologia e CEO da escola de idiomas Beetools.
PALAVRA DO LEITOR
Concordo!
Concordo com as palavras de um leitor de São Caetano, com tudo que disse nesta coluna (Cacique, ontem). Está muito correto, na minha opinião. Só esqueceu um detalhe: se não fosse esse senhor (Roberto Jefferson), os ‘petralhas’ estariam comandando nosso País até os dias de hoje. Aí, sim, estaríamos totalmente à deriva.
Breno Reginaldo Silva
Santo André
Lá como cá
Galera, que tal convocar o Sergio Moro para prender o Joe Biden antes da eleição nos Estados Unidos? Assim, estaria garantida a vitória de Donald Trump. Aqui no Brasil funcionou.
Valdir Cobra Almeida
São Bernardo
Sacos
Faço aqui reclamação contra o Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental), de São Caetano, que não fornece sacos de reciclagem em quantidade suficiente para um mês. Fui ao Saesa para reclamar, porém, disseram só dispor de quatro por mês. Se querem que façamos reciclagem, por que não fornecem mais sacos? No caso de colocarmos mais de um por semana, fica impossível reciclar sempre. Pedem para colocar em qualquer saco e escrever reciclável. Isso é absurdo para cidade que se diz de primeiro mundo.
Arlei Alves de Lima
São Caetano
Revolta
É inadmissível, absurda, a realização de eleições municipais em plena situação crítica e pandêmica que o planeta todo atravessa. Vamos ter que arriscar nossa saúde e nos expor ao perigo para escolher os próximos representantes, que não vão dar a mínima para nós. Gasto de mais de R$ 2 bilhões para aumentar o número de infectados pela Covid-19. Não dá para assimilar o porquê de esse pleito não poder ser realizado pela internet. Qual a razão de não se adiar evento que coloca em risco a integridade física do cidadão? Por que cargas d’água o voto é obrigatório no Brasil? Que droga de democracia é esta, onde votar é imperativo e passível de punição se não o fizer? Atitude primitiva que vai contra o direito de liberdade de expressão. O que tivemos de conquistas nesses mais de 35 anos de período pós-ditadura? A única garantia que temos é que ninguém fará nada, como sempre. Brasileiro só serve para votar e pagar imposto. Exagero? É só analisar o que foram os governos Collor, Lula, FHC e todos os demais, incluindo-se as esferas estadual e municipal. Desde já, declaro por esta coluna deste Diário que meu voto será nulo. Afinal, nunca adiantou nada mesmo.
William Borges
Santo André
Zero
‘01’, ‘02’ e ‘03’ aprontando, enriquecendo, cometendo inúmeras irregularidades e fazendo o Brasil passar vergonha e quem morre é o 007!
Juvenal Avelino Suzélido
Jundiaí (SP)
Siameses
Para esta eleição de 15 de novembro, a maioria quase absoluta dos candidatos apoiados por Lula e Jair Bolsonaro pode não vingar, como atestam pesquisas de opinião. Nos grandes centros e nas capitais, como no Rio, São Paulo, Belo Horizonte etc, esses candidatos devem ser derrotados. Mesmo porque, o eleitor não é idiota. Ora, como aceitar apoio de ex-presidente que foi preso por corrupção? E apoio do presidente Bolsonaro, que, já há 23 meses no Planalto, não governa, só cria problemas para o País e, entre tantas outras aberrações, ainda despreza a pandemia da Covid-19? Se isso não bastasse, por coincidência, também Lula e Bolsonaro têm familiares investigados por corrupção.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
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