Segundo A., o ladrão se aproximou no momento em que ela dava partida no carro e pediu uma informação. “Ele estava bem-vestido e, enquanto falava ao celular, me pediu uma informação. Quando dei atenção, ele mostrou uma arma e me obrigou a ir para o banco do passageiro”, conta.
A vítima disse que o próprio assaltante depositou o tíquete para deixar o estacionamento e que ambos saíram sem despertar a suspeita dos seguranças.
Eles seguiram para São Bernardo, onde pararam em um caixa-eletrônico do Unibanco na rua Marechal Deodoro, região central da cidade. “Ele não sabia o caminho e eu tive que explicar. Ele parou em um estacionamento e a rua estava bem movimentada, mas ninguém percebeu. Entramos no caixa e fui obrigada a sacar R$ 800. Na volta, ele mesmo pagou o estacionamento com o meu dinheiro e ainda pediu informação na rua sobre como voltar para Santo André”, relata a professora.
A. foi deixada perto do shopping em seu carro. O ladrão levou o dinheiro retirado no caixa, mais R$ 30 que ela tinha na carteira e fugiu. Ele disse à vítima que a deixou no local porque faria outros seqüestros-relâmpagos no estacionamento. Também a ameaçou de morte caso o denunciasse à polícia, por isso ela não fez o boletim de ocorrência.
Logo após o incidente, a vítima disse que parou em uma escola para pedir socorro. "Uma funcionária da escola ligou para o shopping e disse o que aconteceu, mas acharam que era trote."
A superintendência do shopping informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só se pronunciará sobre o assunto após apurar os fatos.
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