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O diretor da entidade dos empregados, Valdecir Fernandes, o Véinho, afirmou que a empresa acertou o parcelamento das verbas rescisórias dos 50 demitidos em seis até oito vezes, devido às dificuldades financeiras que atravessa. “Se fosse aberto um processo na Justiça, os trabalhadores demorariam de seis meses a um ano para receber”, disse. O sindicato informou ainda que havia um sucateamento das máquinas, o que fazia com que os acidentes de trabalho fossem um dos principais problemas enfrentados pelos funcionários.
Véinho acrescentou que haverá nesta semana reuniões com a direção da indústria para finalizar o acordo, e discutir se os que têm acidente de trabalho – que têm garantia de estabilidade, pela convenção coletiva – serão realocados ou terão indenização. Haveria seis pessoas nessas condições e outros 20 com contrato suspenso, afastados por acidentes, segundo o sindicalista. O Diário procurou a direção da companhia mas não obteve retorno das ligações segunda-feira para que se comentasse a respeito do fechamento dessa operação. Outra filial, em Ferraz de Vasconcelos, também seria fechada.
Faurecia – Parte dos 160 trabalhadores da unidade da autopeças Faurecia, de São Bernardo, fizeram segunda-feira uma doação coletiva de sangue no Hospital Evaldo Foz, em São Paulo, em protesto para pressionar pela reabertura das negociações. Em greve desde a última terça-feira, os empregados reivindicam redução de jornada para 40 horas semanais (hoje são 44 horas), restaurante, transporte exclusivo gratuito – a empresa propôs arcar com 70% de ônibus exclusivo com saída do Terminal Ferrazópolis, em São Bernardo, e já teria se comprometido a montar refeitório –, estacionamento, ter uma comissão de fábrica, entre outras coisas.
O Sindicato dos Químicos do ABC programa para esta terça-feira, às 9h30 uma passeata pela Via Anchieta até a sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) para acompanhar o julgamento do movimento, às 13h.
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