Adaptação de Harry Gibson para o livro de Irvine Welsh, com tradução de Arnaldo Marques e Laura Guimarães Rosa, Trainspotting não aborda apenas a heroína, da qual a maioria dos dez personagens é dependente. “A peça discute a compulsão do ser humano, a necessidade do prazer fugaz, o consumismo da mãe que larga o filho em casa e vai ao shopping”, diz Osório.
“Trainspotting conta uma história como ela acontece, que faz parte da nossa cultura. A peça fala sobre drogas ilícitas ou não, como bebida, calmantes e cigarro. É um retrato dos anos 90, de uma geração que bateu a cara no mundo”, afirma o ator. Ele intrepreta Mark, que cumpre a função de narrador.
The Doors, Jimi Hendrix e Lou Reed, além das intervenções do DJ Roberto Mahr, compõem a trilha. Os tambores que estão no cenário escapam da linguagem realista. “Dão a impressão de que os personagens saem de tubos de esgoto”, diz Osório. “Os focos de luz são fechados, como se os personagens estivessem presos em um labirinto”, afirma Eduardo Salino, que assina a iluminação.
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