A dona do estabelecimento, a cabeleireira Z.A.P., 56, foi baleada três vezes depois de ver a cliente ser morta ao seu lado. “O rapaz que entrou e matou a Laura chegou e pediu para todo mundo deitar no chão. Na hora, tinha seis pessoas no salão”, disse a cabeleireira.
Segundo ela, Laura chegou no salão às 14h e pediu para cortar o cabelo. “Fiz o corte, mas ela (Laura) não saía do salão. Perguntei se estava com algum problema, mas ela só respondeu que estava triste. Parecia que queria fugir de alguém”, disse a dona do salão.
A dona de casa ficou no salão por cerca de quatro horas. “Terminava de cortar o cabelo da última cliente para fazer a unha de outra quando o rapaz entrou e mandou todo mundo deitar no chão. Pensei que era um assalto”, disse Z..
Ela afirmou que chegou a deitar no chão, mas levantou por ordem do atirador. “Ele pediu que eu levantasse e ficasse com o rosto encostado na parede, ao lado de Laura. Instantes depois, o rapaz começou a atirar na cabeça dela (Laura). Ela foi caindo e ele continuou atirando”, disse a cabeleireira.
Um dos tiros dados contra Laura acertou Z. de raspão na região lombar. Assustada, ela se virou de frente para o atirador. Irritado, ele gritou com a cabeleireira e pediu que ela não olhasse em seu rosto. “Ele deu dois tiros em mim, mas não tinha olhado para ele. Me virei por causa da dor do primeiro tiro”, disse ela.
A irmã de Laura, Luciene Machado, disse à reportagem do Diário que não tem idéia de quem poderia ter cometido o crime, pois não sabia se a irmã tinha namorado no momento. “Foi uma barbaridade. A família está chocada”, disse. Nenhuma pessoa que estava no local no momento do crime conseguiu olhar para o rosto do atirador.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.