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Família denuncia desaparecimento de paciente em hospital de Santo André
Juliana Ravelli
Do Diário do Grande ABC
17/04/2009 | 07:36
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Leonel Oliveira da Silva, 55 anos, está desaparecido desde o dia 9, quando foi liberado pelo CHM (Centro Hospitalar Municipal) de Santo André. A família dele alega que Leonel é doente mental e recebeu autorização para deixar o local sem a presença de um responsável.

O paciente foi internado no CHM no dia 7, depois de ter sofrido convulsão. No dia seguinte, a mulher dele, Maria Alice da Silva, 56, que o acompanhava, retornou para casa. Pouco tempo depois, ela teria recebido uma ligação do hospital, informando que Leonel estava liberado.

Maria Alice afirma que não conseguiu buscá-lo imediatamente porque estava passando mal, devido a problemas de coluna e artrose. No dia 10, ela se dirigiu ao hospital com o auxílio de um vizinho. Quando procurou pelo marido, tomou um susto. "Chegamos lá e ele não estava. Fiquei nervosa e comecei a chorar."

Um funcionário teria dito a Maria Alice que o relatório do paciente não apresentava nenhuma informação sobre o tratamento psiquiátrico pelo qual Leonel passa. A mulher garante que falou sobre o assunto ao médico.

Desde então, os familiares andam pelas ruas em busca do doente. Segundo Maria Alice, o abrigo Casa Amarela, em Santo André, ainda não recebeu nenhum homem com as características de Leonel.

Duas pessoas teriam visto o paciente andando pela Avenida 15 de Novembro. Ainda não se sabe que roupas ele traja, pois ele teria pego roupas do CHM antes de deixar o local. Leonel tem duas cicatrizes na cabeça e, às vezes, arrasta a perna direita ao andar. Tem ainda dois caroços aparentes na nuca e na perna direita.

O diretor do CHM, Ricardo Cruz, confirma, por meio de nota, que no dia 9 o paciente tomou banho pela manhã, alimentou-se e recebeu cuidados da enfermagem. Ele afirma que Leonel fugiu do local. Ao perceber o fato, o guarda civil municipal que faz plantão no hospital foi acionado.

Auxílio - O CHM não possui câmeras de segurança, que é feita por guardas patrimoniais e guardas civis municipais. O diretor também informou que o CHM está à disposição para ajudar a família enquanto o paciente está internado. Após a evasão, cabe aos setores competentes da Prefeitura auxiliarem.

A Prefeitura, por sua vez,se diz empenhada em encontrar Leonel e garante que mobilizará a Rede de Inclusão Social como forma de assistência. A família, porém, alega não ter recebido sequer um telefonema oferecendo ajuda. A Prefeitura assegura que informará sobre o desaparecimento ao comando da guarda para que ajude na procura.




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