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- Logo que a gente casou, a nossa convivência foi muito, muito difícil. Nós dois viemos de históricos familiares completamente diferentes. A gente não podia ser mais oposto, e a gente não chegou a morar junto. A gente só foi se encontrar no nosso apartamento. Foi um choque para os dois, conseguir se adaptar e entender o que era moldável ou não. O que era só mania ou o que era personalidade e não ia ter como mudar. O primeiro ano foi um processo longo. Foi bem difícil, confessou.
Para solucionar as diferenças, Lucas contou que o casal encontrou no diálogo uma forma de se entenderem e fazer com que a relação desse certo:
- Por mais que tenha coisas maravilhosas, como a gente sempre foi um casal de conversar muito, sobre absolutamente tudo, a gente se abriu um para o outro. Parece que não vai dar certo, a gente começou a entender. O peso do contrato assinado é outra coisa. Todas essas coisas pesam muito. A gente abria muito um pro outro o próprio desespero. Dividir o fardo é mais fácil. Na verdade, isso tem sido a marca do nosso relacionamento.
As conversas sinceras entre eles, que se conheceram na adolescência, se intensificaram após o nascimento do único filho que possuem juntos, o Théo.
- E desde que o Théo nasceu, a gente conversa bastante sobre o que a gente está sentindo, até os sentimentos que teríamos vergonha. A gente se abre muito e é por isso que estamos há dez anos juntos. E ainda não é fácil, mas é muito legal, finalizou ele.
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