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Ibovespa fecha o pregão em alta de 1,42%, aos 96.996,21 pontos
30/01/2019 | 18:55
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Após uma tarde em visível compasso de espera, a bolsa ganhou fôlego nesta quarta-feira, 30, imediatamente após o Federal Reserve (Fed) anunciar a manutenção do nível das taxas de juros nos Estados Unidos. De um movimento "lateral", que fazia o índice quase largar os 96 mil pontos, a definição sobre o rumo da política monetária americana deu gás suficiente para subir rapidamente 800 pontos e tocar, pontualmente, os 97 mil.

A notícia também animou os pares do mercado acionário americano, cujas máximas contribuíram para o Ibovespa encerrar o pregão com ganhos de 1,42%, aos 96.996,21 pontos.

De acordo com especialistas em renda variável muito embora a decisão do Fed já fosse esperada, os investidores se animaram porque os integrantes do banco central dos Estados Unidos suprimiram do comunicado as indicações de altas futuras das taxas.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) indicou que, por causa da evolução econômica e financeira global, que atenuou pressões inflacionárias, a condução da política monetária será exercida com mais paciência para determinar ajustes futuros das taxas. Em seu discurso, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o próximo movimento de juros dependerá "inteiramente" de dados econômicos. Isso em um contexto no qual lembra que tanto a economia chinesa quanto a europeia estão desacelerando e que a paralisação da máquina pública dos EUA terá algum impacto ao Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2019.

O pregão iniciou nesta quarta em tom bastante positivo, com os investidores repercutindo a decisão da Vale de paralisar as atividades nas barragens semelhantes às de Brumadinho (MG) - impulsionando quase 5% os ADRs da empresa em Nova York. As ações da mineradora por aqui passaram o dia em recuperação, liderando os ganhos, ao lado de Bradespar, sendo que o volume de negócios chegou bem perto R$ 1 bilhão. Vale ON encerrou o pregão com alta de 9,03%, a R$ 46,60, e Bradespar PN subiu 7,89%, a R$ 28,72.

Para o mercado doméstico, em geral, o cenário continua extremamente benigno para o real e o Ibovespa, com sinais promissores nas privatizações e na reforma de Previdência, ressalta Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura.




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