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Grande ABC busca R$ 313 milhões em Brasília
Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
07/06/2011 | 07:13
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Em reunião realizada ontem pela manhã, entre seis prefeitos da região, foi definido que o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC vai pleitear junto ao Ministério da Saúde nos próximos dias o valor de R$ 313 milhões para investimento na área da Saúde. O valor é expressivo, porém, não há previsão de quando e nem se o recurso será liberado pela União.

O presidente da entidade e prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), afirmou que o projeto foi elaborado pelos secretários de Saúde de cada cidade da região. O único gestor que não compareceu à reunião foi Adler Kiko Teixeira, prefeito de Rio Grande da Serra.

A secretária adjunta de Saúde de São Bernardo, Lumena Furtado, revelou que os setores prioritários para aplicação dos recursos são: rede cegonha, o investimento nos hospitais e na rede de atenção básica, que corresponde às unidades de Saúde.

A primeira diz respeito ao projeto de autoria do governo federal que garante acompanhamento médico às gestantes e crianças desde a confirmação da gravidez até os 2 anos do bebê. Foi o maior valor solicitado à União, com R$ 141 milhões.

Em segundo lugar na escala de prioridades da entidade está a melhoria dos hospitais dos municípios, inclusive com a reestruturação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva.

Já o montante destinado à melhoria na estrutura das unidades de Saúde chegou a R$ 74 milhões. "Nossa rede de atenção básica está atrasada. Temos de adequar aos novos formatos. Muitas foram criadas antes da Unidade de Saúde da Família", justificou o presidente da entidade e prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), que completou: "A ideia é pleitear tudo e ver o que conseguimos."

ESTADO
Apesar de ter considerado a postura da Secretaria Estadual de Saúde mais otimista neste ano, o gestor voltou a pedir a participação do Estado no custeio dos equipamentos de Saúde do Grande ABC. "O SUS (Sistema Único de Saúde) prevê a gestão tripartite dos recursos e hoje não é o que acontece. Estamos pedindo isso. Mas sentimos que agora o secretário estadual pelo menos está disposto a dialogar."

A lista de solicitações enviada para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ainda contempla o envio de investimento na rede de Saúde mental, com R$ 14 milhões, para ampliação e construção de Centro de Atenção Psicossocial e residências terapêuticas.

O ajustamento dos complexos reguladores de vagas e marcações de consulta também integra o relatório de prioridades.




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