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Deslizamento coloca casas em risco em Ribeirão
Samir Siviero
Do Diário do Grande ABC
01/02/2003 | 18:25
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Três casas estão em estado de atenção em Ribeirão Pires por risco de deslizamento de terra. No início da noite de sexta-feira, um trecho da rua Sixto Pelegrini, na Vila Nova Fortuna, quase desabou sobre as casas que ficam na rua debaixo, a Pedro Bechelli. Desde então, as famílias estão dormindo em casas de parentes.

Duas redes de água romperam no início da noite de sexta e a terra cedeu. Ainda não se sabe se o rompimento das redes de água provocou a erosão ou se o excesso de chuva nos últimos dias provocou a erosão que teria rompido os canos que levam a água para o bairro, que fica próximo ao Centro da cidade.

A rua Sixto Pelegrini só não cedeu porque a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) interrompeu o fornecimento de água e a Defesa Civil do município tomou medidas emergenciais para conter o deslizamento, que chegou a rachar um trecho da rua. A rua é um dos acessos ao Mirante São José, um dos pontos turísticos da cidade onde fica a imagem trabalhada em pedra do santo padroeiro da cidade.

A trinca atingiu cerca de 50 metros da rua, levantou parte da calçada e quase derrubou o muro da rua. O problema começou por volta das 18h30. Às 20h, a Sabesp interrompeu o fornecimento e a área começou a ser estabilizada. Neste sábado, trabalhadores da Prefeitura colocavam piche para impermeabilizar o trecho e a Sabesp tentava encontrar o local onde a tubulação rompeu para poder voltar o fornecimento.

De acordo com o presidente da Defesa Civil e gerente de Meio Ambiente da cidade, Marcos Bandini, o fato de os vizinhos terem acionado a Defesa Civil com rapidez ajudou a solucionar parcialmente o problema. “O local ainda é considerado de alto risco, pois não sabemos se uma forte chuva não causará um grande dano. Agora vamos manter o estado de atenção nesse período de chuvas e depois fazer obras de drenagem para mudar o curso da água e evitar erosões.”

Alguns pedaços do morro chegaram a rolar para a rua Pedro Bechelli, que fica 40 metros abaixo da rua Sixto Pelegrini. A professora Gláucia Sandra Gianasi, 43 anos, mora em uma das casas sob monitoramento e contou que essa não é a primeira vez que sua residência corre risco. “Espero que dessa vez a Prefeitura resolva o problema.”




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