O presidente administrativo da Associação dos funcionários Públicos de Diadema, Wilson Roberto Sposito, diante da tragédia, resolveu encerrar as atividades ligadas ao boxe na instituição. “Quem defendia o boxe era o Patriota. Inicialmente, o trabalho era voltado para os filhos de associados. Depois cresceu e ele começou a ensinar também pessoas carentes. Ele era a história da modalidade”.
O local onde Patriota ensinava a nobre arte a seus alunos hoje está fechado. Seus equipamentos – que foram doados pela FPP – estão encaixotados esperando que alguém que queira utilizá-los novamente. “Tivemos de fechar a sala porque era grande o movimento de associados que queriam ver o local. Quanto aos equipamentos, vamos doá-los para alguma agremiação que tenha interesse em usá-los. Se tiver alguma aqui em Diadema, podemos repassá-los”, garantiu o presidente. Sposito diz que a associação não tem interesse de continuar com a modalidade “pelo clima que se criou” após a morte de Patriota, mas que no futuro até pode-se pensar em aulas de boxe no local. “Podemos até dar prosseguimento ao trabalho no futuro, mas será de uma forma restrita, voltada para os sócios”.
Patriota foi campeão brasileiro da categoria mosca-ligeiro de 1973 a 1985. “Além disso, ele foi o primeiro brasileiro a conquistar um título sul-americano da categoria mini-moscas”, disse Newton Campos. “O boxe perdeu um grande batalhador”, finalizou.
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