Ato no Paço reuniu cerca de 400 moradores; passeata seguiu até a residência do prefeito
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Cerca de 400 pessoas, segundo a PM (Polícia Militar), compareceram em manifestação contra o aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Santo André, mesmo debaixo de sol forte pela manhã. A principal crítica dos moradores era em torno de majorações consideradas abusivas no exercício de 2018 e superestimativa do valor venal do imóvel para cálculo do tributo. O ato aconteceu no Paço e reuniu parte significativa de munícipes da região central, principalmente da classe média.
A atividade foi convocada pelas redes sociais. Iniciou por volta das 10h, sem grande estrutura, com apenas um carro de som e dois microfones. Depois de algumas falas, que se estenderam até as 11h, os participantes seguiram em passeata, com palavras de ordem, para a frente do prédio residencial do prefeito Paulo Serra (PSDB). Além da presença numerosa, chamou atenção o fato de não haver presença de políticos com mandato – existia meia dúzia de pessoas ligadas a partidos e movimentos, mas que não tiraram o foco do protesto – e nem de representantes de entidades de classe.
“Aqui não tem politicagem, só tem gente indignada com essa elevação imoral de imposto”, pontuou o engenheiro químico aposentado Armando Del Arriega. Entre as reivindicações, pedido para reduzir teto limitador, minimizando o impacto. O aumento se deu por conta da atualização da PGV (Planta Genérica de Valores), base do IPTU. De acordo com os organizadores, o prefeito irá receber comissão de moradores hoje, no gabinete, às 18h. Fizeram encaminhamento para pressionar os vereadores na primeira sessão ordinária do ano, no começo de fevereiro.
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