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População aumenta mais em Rio Grande
Matheus Angioleto
Especial para o Diário
31/08/2017 | 07:00
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A população do Grande ABC aumentou 6,56% no período de 2008 a 2017, com mais 169.391 habitantes nas sete cidades. São Bernardo e Santo André integram ranking dos municípios com mais de 500 mil habitantes, respectivamente na quinta e sétima posições. Mas o que chama a atenção nos dados divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) envolve justamente o maior e o menor municípios da região no que se refere ao crescimento populacional em dez anos: São Bernardo registrou a menor alta, com 3,23%, e Rio Grande da Serra, a maior, com 19,88%. A variação na população entre 2016 e 2017 foi de 0,61%.

A população da região alcançou 2.753.406 habitantes em 2017, ante 2.584.015 em 2008. São Bernardo registra 827.437 moradores.

No ranking nacional que reúne os municípios com mais de 500 mil habitantes, a cidade está atrás apenas de Guarulhos (1,3 milhão), Campinas (1,1 milhão), São Gonçalo (1 milhão) e Duque de Caxias (890 mil). Santo André teve variação de 6,48% e possui 715.231 moradores. São Caetano teve alta de 5,63% e conta atualmente com 159.608 habitantes. Diadema apresentou alteração de 5,99% no período, o que totaliza 417.869 moradores (veja dados completos na arte acima).

Caso fosse uma capital, o Grande ABC estaria na quinta colocação nacional, atrás apenas de Salvador (Bahia), Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Na opinião do coordenador da cátedra Gestão de Cidades da Universidade Metodista, professor Luiz Silvério, existe a necessidade de se pensar em políticas públicas integradas em razão do aumento populacional, mesmo que não seja expressivo. “O consumo traz demanda para a Mobilidade Urbana, atendimento à Saúde. O gestor tem de ter plano para, ao ‘atacar’ um bairro, ir de uma vez só e atender às diferentes demandas na área de Educação, Saúde e lazer, por exemplo”, avalia.

Segundo a docente da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) Mônica de Carvalho, são vários os fatores que explicam a alta: “Isso pode ser aumento de migração, mudanças na questão econômica, emprego, necessidades. Há também a possibilidade de as pessoas saírem da Capital e terem o Grande ABC como opção de moradia. Em São Paulo, de 1990 a 2000 houve aumento de 8%, número considerado baixo”, aponta.

BRASIL

De acordo com as estimativas populacionais anunciadas ontem pelo IBGE, o Brasil tem 207,7 milhões de habitantes, com taxa de crescimento populacional de 0,77% entre 2016 e 2017, ligeiramente mais baixa do que a taxa 2015/2016 (0,80%). Do ano passado para cá, 24,7% dos municípios do País tiveram redução de população.

Atualmente, a cidade de São Paulo conta com 12,1 milhões de moradores e segue como a Capital
No ranking dos Estados, São Paulo é o que tem mais moradores, com 45,1 milhões, com 21,7% da população do País. Já Roraima é o Estado com menos habitantes, com 522,6 mil pessoas (0,3% da população total).<p>&#160;</p>




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